ARTIGO: Black Friday: o papel do cartão na sexta-feira mais esperada do ano

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on email
Email
A participação dos cartões no consumo das famílias foram 2,3% maior este ano em relação a 2017, afirma Marcia Mello | Foto: Divulgação

A recomendação aos consumidores sobre as formas de pagamentos na Black Friday é que preferencialmente optem pelo cartão, em vez do boleto ou à vista

Por Marcia Mello

A Black Friday é uma data que já movimenta de maneira intensa todo o varejo no Brasil. Ela se tornou popular a partir de 2011, primeiramente no ambiente online, tendo contagiado depois as lojas físicas, estimuladas com tamanho barulho que o evento provocou com as fortes campanhas de marketing de grandes lojistas e milhares de ofertas de produtos com desconto elevado, atiçando o interesse dos consumidores.

Se no início havia uma verdadeira espera para a chegada da data – originalmente agendada para a quarta sexta-feira do mês de novembro (prática que veio dos Estados Unidos) –, hoje ela foi estendida por muitos varejistas para uma semana inteira ou até o mês todo no objetivo de aproveitar a atenção provocada no período.

Para ter ideia do movimento que provoca, a Global Payments, empresa de tecnologia de pagamentos, identificou que em 2017 as transações nas maquininhas e online no comércio aumentaram em 37% sobre a média de uma sexta-feira comum nos mais de 1,5 milhão de empresas clientes em 30 países (inclusive o Brasil). A Black Friday representa a segunda maior data no calendário do setor por aqui (primeira é o Natal), e atrai grande interesse pelos compradores para encontrar ofertas ditas “arrasadoras” e realizar o pagamento de forma segura, com o cartão de crédito.

Outro dado é o da Ebit/Nielsen, que identificou que em todo o varejo brasileiro, as vendas no ano passado significaram 15 vezes o registrado numa sexta-feira “normal” e acréscimo de 10% em relação à data mesma no ano anterior (2016). Para este ano as perspectivas continuam positivas, com estimativa de aumento de 15% no faturamento e de 6,4% em pedidos, segundo a consultoria. Espera-se que 88,6% dos e-consumidores (aqueles que já realizaram uma compra pela Internet) aproveitem as promoções.

Por isso, vale dizer que é muito importante as empresas estarem preparadas para trabalhar com uma boa estrutura de atendimento, oferecendo meios de pagamento convenientes a seus clientes e adequados para se manter operando com fluxo constante no período – sem riscos de perder venda, e muito menos a confiança do consumidor. Pois, além da oportunidade de venda avulsa, o lojista deve ter foco na chance de fidelização do cliente para poder crescer e alcançar maiores ganhos futuros, pensando na proximidade da data com as compras de fim de ano.

A recomendação aos consumidores sobre as formas de pagamentos é que preferencialmente optem pelo cartão, em vez do boleto ou à vista. Pois mesmo com todos os cuidados que se toma, não é impossível se deparar com algum problema como longo atraso na entrega ou tentativa de fraude, e assim há a possibilidade de pedir o cancelamento do pedido e estorno ao banco ou operadora do cartão do valor pago – sob análise do caso. Claro, antes disso, vale a dica: conheça a loja ou busque informações a respeito, veja sua reputação, para se assegurar da confiabilidade.

Uma pesquisa do site Reclame Aqui em relação à edição deste ano indicou que 46% dos brasileiros consideram a Black Friday parcialmente confiável. Então é bom estar com os olhos bem abertos na hora de clicar no botão “Comprar”. Mas o resultado demonstra que eles estão, ao mesmo tempo, mais atentos a cada ano que passa. Se ainda há ocorrências de golpes ou preços “enganosos”, também há melhor escolha de sites onde seu produto de desejo é anunciado.

As milhões e milhões de conexões estabelecidas por maquininhas reforçam a conveniência que o método de pagamento eletrônico traz para as compras, desde em pequenos pontos de venda a enormes lojas de departamento ou as virtuais em que o comprador nem precisa sair de casa para preencher sua sacola. E esse papel que o cartão representa se comprova nos números.

No primeiro semestre deste ano a participação desses cartões no consumo das famílias foram 2,3% a mais que o mesmo período em 2017, chegando a 34%, de acordo com a Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços).

Há um grande espaço a alcançar, pois ainda existe um público de 60 milhões de pessoas “desbancarizadas” no País, pelo dado do último IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), o que equivale a mais da metade da população economicamente ativa (110 milhões). Se o primeiro passo já foi dado pelo consumidor, para a decisão de compra, para que ela realmente se efetive depende da condição da loja em estar preparada para finalizá-la.

Boa Black Friday!

Marcia Mello é Presidente da Global Payments Brasil

Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on telegram
Telegram
Share on email
Email

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Relacionados
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore