Só em 2018, os crimes cibernéticos provocaram prejuízo de R$ 3 bilhões. Há como se precaver. A cxLoyalty oferece uma ferramenta de prevenção
Todos nós estamos sujeitos a um crime cibernético. Para ser alvo de um cibercriminoso, basta estar logado na rede e não contar com nenhum tipo de proteção ou cuidado. Para se ter uma ideia de quanto estamos vulneráveis, somente em 2018, o crime cibernético provocou um prejuízo de R$ 3 bilhões, segundo a Polícia Federal, sendo a maior parte de fraudes bancárias.
Dados da Febraban apontam que 95% dos ilícitos penais (furto e roubo) não são mais praticados pelos meios tradicionais, mas sim pelo ambiente digital. Já a Confederação Nacional dos Dirigentes Logistas (CNDL) e o Servico de Proteção ao Crédito (SPC) afirmam que 8,9 milhões de brasileiros sofreram algum tipo de fraude virtual de março de 2018 a março de 2019. Do total, 48% foram em transações ou compras na internet e 41% corresponderam a pessoas que tiveram o cartão de crédito clonado, a fraude mais comum.
Então, como lidar com este cenário e o que poderemos fazer para não termos prejuízos financeiros ou de reputação e imagem com os crimes virtuais? Quem vai explicar o que são crimes cibernéticos e as soluções para não sermos vítimas é Cesar Medeiros, country head da cxLoyalty (ex-Affinion Brasil). Ele é o entrevistado da jornalista Angela Crespo no programa Consumo em Pauta.
A cxLoyalty é uma rede com expertise global em geração de valor para seus clientes. Presente em países das Américas, Europa e Ásia, promove o engajamento inteligente por meio de soluções que transformam a experiência do consumidor final. Atua com grandes nomes da indústria de comércio eletrônico, bancos, seguradoras e operadoras de telefonia, aplicando soluções que integram produtos e benefícios por meio de uma experiência personalizada e consistente em todos os canais.
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A empresa também realizou uma pesquisa, denominada de SOS para Crimes Cibernéticos, que apontou que o Brasil tem o maior índice de preocupação com crimes cibernéticos: 87%. A média global é de 61%. A pesquisa mostra também que 75% das 13 mil pessoas ouvidas em 12 países não se sentem preparada para resolver problemas causados por crimes cibernéticos.
Maiores riscos
O cartão de crédito é o que oferece maior risco. Os criminosos virtuais usam robôs para capturar os dados do cartão e conseguem fazer, por exemplo, inúmeras compras ao mesmo tempo. “Elas não são realizadas logo após a captura dos dados do cartão. Os hackers podem levar até oito meses para iniciarem as compras, isso porque vai juntando informações sobre o comportamento de consumo do dono do cartão para burlar os sistemas de segurança das administradoras de cartão”, explica Medeiros.
Como cidadão, também estamos sujeitos a ser vítimas de crimes cibernéticos nas redes sociais. Ao “furtarem” os dados de uma pessoa, o cibercriminosos podem usá-los para a criação de um perfil falso e, posteriormente, chantagear os verdadeiros dono das informações. “Estes criminosos também criam lojas de e-commerce falsas para vender algo que não vão entregar e assim capturarem os dados de cartão de crédito que utilizarão nas compras”, diz Medeiros, acrescentando que o Brasil é o segundo país do mundo com mais índice ataque cibernético de pessoas físicas.
Prevenção crimes cibernéticos
A prevenção é a melhor maneira de não ser vítima de crimes cibernéticos. E há inúmeras formas de bloquear as ações criminosas no ambiente virtual. “Uma delas é a educação”, enfatiza Medeiros. Ou seja, o cidadão precisa saber o risco que corre ao colocar seus dados em sites desconhecidos e ao utilizar redes de wifi free – ambiente de maior risco – para transações financeiras, entre outras ações.
Ou, então, o consumidor pode verificar com sua operadora de telefonia se no pacote de seguro de celular ou no banco que mantém relação financeira há a oferta de proteção cibernética, como o Proteção Digital Pessoal da própria cxLoyalty, que garante segurança online em toda a jornada do consumidor. “Esta ferramenta monitora os dados pessoais do consumidor na web e dark web e identifica se ele está em risco. Se for detectado indícios de possibilidade de fraude, a cxLoyalty envia alertas e auxilia o cliente na solução de problemas recorrentes de invasão digital ou roubo de identidade”, destaca Medeiros.
Infelizmente, a solução da cxLoyalty não é vendida diretamente ao consumidor, mas este poderá escolher seu fornecedor de seguros de celular ou de serviços financeiros checando se a empresa que pretende se relacionar está preocupada com a segurança dos seus dados. “O Proteção Digital Pessoal é uma ferramenta B2B2C e tem como função bloquear os futuros acessos ao comportamento de compra do consumidor e, assim, evitar os crimes cibernéticos”, finaliza Medeiros.
Para saber mais sobre crimes cibernéticos, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda-feira (22/07), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.