Há inúmeros profissionais que atuam como terapeuta financeiro no mercado. Eles podem ajudar inclusive na solução do endividamento a partir da mudança de hábitos de consumo. O resultado: saúde financeira e física
Recorrer a uma terapeuta financeiro pode ser uma solução para aqueles consumidores que nunca conseguem fazer com que o orçamento doméstico fique no positivo, muito menos ter uma reserva financeira para os momentos de crise, como de desemprego ou de doença, ou ter recursos para lazer, viagens ou a realização de outros sonhos.
Há inúmeros profissionais no mercado e, geralmente, a depender da boa vontade de quem os contrata, eles podem ajudar na solução do endividamento a partir da mudança de hábitos de consumo. O resultado deste trabalho não vai refletir tão somente na saúde financeira, mas também na saúde física.
Pedro Braggio, por exemplo, atua como terapeuta financeiro há mais de 20 anos atendendo famílias, noivos, aposentados, indivíduos e até empresas. Ele desenvolveu um método – Método Pedro Braggio (MPB) – que vem possibilitando a inúmeras pessoas a ter uma vida mais confortável e equilibrada financeiramente. “Meu trabalho assemelha-se a de um homeopata”, diz ele, completando que cuida de toda a vida financeira de quem o contrata, inclusive da empresa (se possuir), num trabalho que envolve muito diálogo e inúmeras planilhas que convergem para uma única, com a visão geral da situação financeira atual e futura. “O cidadão sai da ‘consulta’ com uma receita financeira e deve seguir à risca as determinações, prestando contas semanalmente de suas ações”, diz ele.
Ter um terapeuta financeiro vai exigir desembolsar mais dinheiro. Para quem já está em total desequilíbrio financeiro, à primeira vista, pode parecer um contra senso. Mas Braggio garante que a terapia deve ser vista como investimento, uma vez que o indivíduo aprende a controlar de forma eficiente suas finanças e até tomar decisões acertadas quando o assunto é dinheiro. Boa saúde física, equilíbrio emocional e tranquilidade financeira são pilares que levam o cidadão para uma vida até mais produtiva, e isso pode ser observado nos resultados alcançados na terapia.
Braggio acrescenta que “a maioria das pessoas não teve oportunidade de desenvolver uma relação saudável com as finanças e, como reflexo, encontra dificuldade para lidar com o cotidiano financeiro. Esse problema se desencadeia na família e atinge as relações de trabalho, amizades e até mesmo os relacionamentos afetivos.” Ou seja, conclui ele, “a ausência da educação financeira na vida das pessoas afeta a sociedade como um todo”.
“O conceito de educação financeira vai além de poupar, e se apresenta como mudança cultural e comportamental. Quando essa necessidade é suprida, as pessoas têm condições de refletir e, após o aprendizado, controlar de maneira assertiva e mais tranquila suas finanças pessoais”, finaliza.
Por Angela Crespo
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