Francisco Lobo, diretor da Cash Milhas, explica no Programa Consumo em Pauta todos os detalhes para vender milhas de forma segura
Você já pensou em vender suas milhas acumuladas nos programas de fidelidade e aproveitar o dinheiro para comprar algum produto, pagar uma dívida ou até mesmo para não perdê-las em razão da proximidade do vencimento?
Isso é possível e várias empresas estão atuando neste mercado. Uma delas é a Cash Milhas e todo o processo de compra e venda de milhas (ou pontos) será explicado por Francisco Lobo, diretor, no programa Consumo em Pauta, na Rádio Mega Brasil Online.
Para transformar as milhas em dinheiro é preciso estar inscrito num programa de milhagens, como o Multiplus, Smille, Azul, Avianca, etc. As empresas pagam, mais ou menos, R$ 250 a cada 10 mil milhas (mínimo para a venda). “Vender milhas, em algumas situações, pode até ser mais vantajoso do que o resgate de produtos ou serviços oferecidos pelos programas, visto que o pagamento em dinheiro atende as mais diversas necessidades do consumidor e é recebido diretamente em sua conta", explica Lobo.
Para saber se vale a pena vender milhas, as dicas do diretor da Cash Milhas são bem simples. O ponto de partida é saber para o que será usado o dinheiro. Depois, ver quanto vale as milhas no mercado e quanto custa o que se quer adquirir ou pagar. “Muitos programas de fidelidade ofertam produtos, aluguel de carro, diárias de hotel, entre outros itens, além de passagens aéreas. Para saber se é melhor trocar as milhas por dinheiro e comprar o que se quer precisa saber quanto elas valem. Precificar as milhas é muito fácil e pode ser feito na internet.”
Apurado o preço das milhas e do que se quer, é preciso fazer uma comparação. Por exemplo, uma cafeteira custa 40 mil pontos no programa de fidelidade, mas no mercado ela está sendo comercializada por R$ 500. “Aí é preferível vender milhas. Com 20 mil pontos pode-se ter o dinheiro suficiente para comprá-la. Agora, se ela custa mais de R$ 1 mil no mercado, então se leva vantagem adquirindo-a por milhas, pois dificilmente se conseguirá este valor na venda dos 40 mil pontos”, explica Lobo.
Há outros detalhes na comercialização de milhas que precisam ser avaliados. No regulamento dos programas de fidelidade ou de cartão de crédito há um artigo que permite apenas a doação das milhas. No caso de vender milhas, o cartão pode ser cancelado. Como a companhia não tem como comprovar que os pontos foram vendidos, o conselho é que nunca revele a venda para a empresa caso seja questionado.
Outro ponto é que o vendedor terá de fornecer todos os seus dados para a empresa que está comprando as milhas, inclusive a senha do programa de fidelidade. Portanto, ter referência e pesquisar bem a idoneidade desta empresa são regras básicas para se evitar problemas. “Na Cash Milhas só resgatamos as milhas depois de termos feito o depósito do valor correspondente na conta de quem é o dono dos pontos.” Depois de feita a transação, a senha deve ser modificada pelo inscrito no programa de fidelidade. “A boa-fé e a confiança devem estar presentes nos dois lados. A empresa porque terá acesso à senha e quem vende pode pedir o bloqueio da senha após receber o dinheiro não permitindo a quem comprou usufruir dos pontos”, finaliza Lobo.
Na entrevista, o diretor da Cash Milhas explica ainda sobre os programas de fidelidade, como acumular milhas nos cartões de crédito, quem paga os custos destas milhas, como trocar por passagens e muitas outras informações.
Então, não perca a entrevista a Angela Crespo, que também edita o site Consumo em Pauta, nesta segunda (9/1), na Rádio Mega Brasil Online. O programa Consumo em Pauta começa às 16 horas e tem reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.
Uma resposta
Quanto conteudo de qualidade encontrei aqui no site. Agradeço por compartilhar. Sucesso. abraço