O bloqueio de celular pirata pela Anatel já tirou de circulação 37 mil aparelhos. Para saber se o seu aparelho é legal consulte o IMEI dele
A Anatel deu início em maio ao bloqueio de celular irregular. Foram bloqueados 37 mil aparelhos irregulares no Distrito Federal e Goiás. Os aparelhos irregulares são aqueles sem certificação ou adulterados, que podem causar riscos aos consumidores e problemas nas transmissões. Desde 22 de fevereiro deste ano, os usuários de celulares irregulares habilitados em Goiás e no DF receberan mensagens informando sobre as irregularidades.
O Projeto Celular Legal é uma iniciativa da Anatel que busca fortalecer o combate a celulares adulterados, roubados e extraviados, além de inibir o uso de aparelhos não certificados pela Agência, nas redes brasileiras de telecomunicações. O combate a terminais roubados, furtados ou extraviados já vem sendo tratado pela Anatel desde 2000 quando se iniciou a implementação do Cadastro de Estações Móveis Impedidas, o CEMI. Esse cadastro consiste no controle dos terminais de forma a impedir sua utilização no Brasil. E a partir de maio de 2016, o projeto permite ao consumidor solicitar diretamente nas delegacias de polícia dos Estados que aderiram ao projeto o bloqueio do seu celular que tenha sido roubado. Para isto ele deve informar seu número de telefone.
Dentro do Projeto Celular Legal, quem comprou aparelho no mercado paralelo e ele não é homologado pela Anatel, não possui número de IMEI válido ou não possui IMEI, assim que for ativado receberá um SMS alertando sobre o bloqueio do celular e o aparelho será desconectado após 75 dias.
+ Bloqueio de celulares irregulares: veja o cronograma
A regra de bloqueio de celular por enquanto, só valerá para as novas ativações. Futuramente, todos os demais aparelhos ditos piratas que já foram ativados passarão pelo mesmo processo.
Cálculos da Anatel apontam que devem estar em uso no País cerca de 13 milhões de aparelhos irregulares e, a cada mês, um milhão de novos aparelhos celulares são ativados. بوكر عربي Parte destes tem origem em roubo ou furto, cujo IMEI é adulterado pelos criminosos. Ou seja, mesmo quem comprou o celular regularmente pode ser bloqueado, pois há aparelhos irregulares com o mesmo IMEI.
Para saber se o bloqueio de celular pode atingir seu aparelho é preciso verificar a validade do IMEI. Isso pode ser feito no site do SindiTelebrasil. A entidade, que reúne as operadoras de telefonia, permite a consulta ao Cadastro de Estações Móveis Impedidas (Cemi), informando se aquele IMEI tem registro por extravio, furto ou roubo. No cadastro estão listados 8,2 milhões de aparelhos bloqueados de todas as operadoras. A consulta ao cadastro também deve ser feita por quem está adquirindo um novo aparelho para não correr risco de adquirir um com IMEI bloqueado. 888 casino arab
Para quem não sabe qual o número do IMEI do aparelho que usa, deve digitar o código *#06#, como se fosse fazer uma ligação, para receber o número do IMEI daquele aparelho. Em seguida, é só entrar no site do SindiTelebrasil e fazer a consulta.
Se a consulta apontar que o celular é irregular, mas foi comprado no comércio formal, que não tem o registro ou que tenha o IMEI clonado, o consumidor tem direito a trocar por outro produto regular ou ter o seu dinheiro de volta, informam os organismos de defesa do consumidor.
Como é feito o cadastro de bloqueio de celular
O Cemi é alimentado pela Polícia Federal e Polícias Civis estaduais após o dono do aparelho registrar boletim de ocorrência vítima de furto ou roubo. Também vão para o cadastro o número de IMEI dos aparelhos cujas cargas foram roubadas ou furtadas enquanto estavam armazenadas ainda com o fabricante de celular, em distribuidores, pontos de vendas ou em trânsito. Esta mesma base de dados é compartilhada com empresas de fora do país visando ao desestímulo do tráfico internacional de aparelhos celulares roubados.
Furtos e roubos de celulares
Furtos e roubos de celulares são cada vez mais frequentes. Quatro em cada dez internautas (39,4%) relatam que já perderam o aparelho nestas condições, conforme pesquisa realizada pela Mobile Time e Opinion Box. Foram entrevistadas 1.861 pessoas on-line no mês de junho de 2017.
Infelizmente, mostra a mesma pesquisa, só 51% das vítimas registraram boletim de ocorrência. Desse total, 54,5% bloquearam o chip e o aparelho; 24,3% bloquearam apenas o chip; e 5,9%, apenas o aparelho. Além disso, 23,4% tentaram rastrear seu celular roubado.
Outro dado da pesquisa é que as maiores vítimas são jovens entre 16 e 29 anos (45,3%). Os internautas com mais de 50% representam 21,5% das vítimas. Para a faixa etária entre 30 e 49 anos, o índice é de 38,7%.
E 28% das vítimas já sofreram duas ou mais vezes com a perda de celulares por roubo ou furto e 72% relatam que isso aconteceu uma única vez.
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Por Angela Crespo
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