COMO IDENTIFICAR bomba de combustível antifraude nos postos de São Paulo

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bomba de combustível antifraude

Fraudes em bombas de combustível são combatidas com nova tecnologia do Inmetro. O Ipem-SP lançou uma plataforma que identifica postos com bomba de combustível antifraude. A tecnologia evita manipulações e garante mais segurança ao consumidor

 



Resumo do texto

  • Site do Ipem-SP mostra onde estão os postos com bombas antifraude
  • Equipamentos seguem regras do Inmetro para impedir adulterações no volume abastecido.
  • Nova bomba tem selo visual e painel que mostra “VÁLIDO” ao abastecer
  • Fraudes com chips adulteram a quantidade real de combustível entregue
  • Consumidor pode denunciar suspeitas ao Ipem-SP e orientar fiscalizações
  • Postos com bombas antifraude já registram aumento nas vendas
  • Adotar o novo modelo é uma vantagem competitiva para os estabelecimentos


 

Consumidores paulistas agora podem abastecer seus veículos com mais segurança. O Ipem-SP lançou uma plataforma online que lista os postos de combustíveis que já adotaram as bombas antifraude — um novo modelo criado pelo Inmetro para evitar manipulações nas quantidades de combustível entregues. A lista está disponível no site do Ipem-SP, e permite ao motorista escolher abastecer com tecnologia certificada, que garante que ele está pagando exatamente pelo que recebe.

A bomba antifraude tem características visuais que a diferenciam dos modelos antigos. Apesar de haver mais de um fabricante e modelo no mercado, todos têm em comum:

  • Ícone de Bluetooth ou sinal de wireless no corpo da bomba;
  • Painel que exibe a palavra “VÁLIDO” ao fim do abastecimento;
  • Placa do Inmetro visível com a certificação do novo modelo;

“Mesmo que o posto tenha apenas uma bomba do novo modelo, o consumidor pode pedir para abastecer nela. Isso é um direito dele”, afirma o superintendente do Ipem-SP, Marcos Heleno Guerson de Oliveira Junior.

No site do Ipem, é possível consultar os postos por município. Hoje, há 153 postos e 393 bombas certificadas no Estado de São Paulo. O número ainda é pequeno, mas está crescendo à medida que os consumidores passam a exigir mais segurança.

 


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Como funcionam as fraudes e por que a bomba antifraude é necessária

A fraude ocorre com a instalação de chips na placa-mãe da bomba tradicional. Esses chips emitem sinais falsos que aumentam os números no visor — sem que a quantidade correspondente entre no tanque.

“Você paga por 46 litros, mas só 40 foram entregues. E o pior: a fraude pode ser desligada por controle remoto na hora da fiscalização”, explica Marcos Heleno.

A nova bomba antifraude foi projetada para impedir esse tipo de manipulação. Ela tem proteção cibernética, assinatura digital e registro automatizado das transações, o que dificulta ou inviabiliza a adulteração.

 

A plataforma do Ipem-SP: transparência para o consumidor

A criação da plataforma no site do Ipem-SP é uma forma de colocar o consumidor no centro da solução. Segundo o superintendente, a ideia é empoderar o cidadão com informação clara. “Nossa crença é que o consumidor informado toma melhores decisões. Ao saber como identificar bomba antifraude, ele pode optar por postos mais confiáveis.”

Não há aplicativo oficial, mas o Ipem disponibiliza uma API pública para que associações ou empresas desenvolvam soluções com base nos dados. A expectativa é que a tecnologia se dissemine com o apoio da sociedade civil.

 

Denunciar também é um ato de cidadania

Mesmo com a nova tecnologia, ainda há muitos postos sem a bomba segura. Se o consumidor perceber algo estranho — como aumento súbito na quantidade de combustível ou preços muito abaixo da média —, ele deve comunicar à ouvidoria do Ipem pelo 0800-013-05-22 ou pelo site.

“Basta observar e relatar. A busca por provas é responsabilidade nossa. Quanto mais informações o consumidor fornecer, mais eficaz será a fiscalização”, esclarece o superintendente do Ipem-SP.

Essas denúncias ajudam o Ipem a montar mapas de risco e orientar ações mais eficazes. E, quando há confirmação de fraude, o caso pode ser encaminhado à Polícia Civil e à Secretaria da Fazenda para punições mais severas.

 

Postos com bomba antifraude têm vantagem competitiva

Instalar uma bomba antifraude custa entre 10% e 20% a mais que o modelo antigo. Mas o investimento compensa. Um posto no Rio de Janeiro aumentou o faturamento em 20% após divulgar que usava a nova bomba. Em São Paulo, a adesão ainda é tímida — mas a visibilidade proporcionada pela plataforma já começou a mudar esse cenário. “Já tivemos caso de posto que trocou a bomba recém-comprada ao saber que não era do novo modelo. Só para entrar na lista do site do Ipem”, revela o superintendente.

A orientação do Ipem aos postos é clara: comunique o diferencial. Use placas, faixas, redes sociais. Mostrar que a bomba é segura atrai mais consumidores e valoriza o negócio.

 

E se o posto for clandestino?

Fraudes mais graves incluem postos sem CNPJ ou com estrutura irregular. Já houve casos assim em plena capital paulista. Nestes casos, somente a fiscalização técnica consegue identificar e interromper a operação. “O consumidor sozinho não tem como descobrir. É por isso que o Ipem existe. Mas ele pode ajudar muito, informando suspeitas”, reforça o superintendente.

 

Como se proteger em postos que ainda não têm bomba antifraude

Se não houver bomba nova disponível na sua cidade, ainda é possível tomar cuidados:

  • Observe se o veículo está consumindo mais que o normal;
  • Desconfie de preços muito baixos comparados a outros postos;
  • Evite postos que abrem e fecham com frequência suspeita;
  • Exija nota fiscal do abastecimento;
  • Registre qualquer desconfiança na ouvidoria do Ipem.

Empoderar o consumidor é mudar o mercado

A bomba antifraude é uma inovação necessária para garantir que o consumidor pague apenas pelo que realmente recebe. Ao saber como identificar bomba antifraude, você também se protege contra fraudes, valoriza o comércio honesto e fortalece seus direitos como cidadão. “Nossa expectativa é que o consumidor informado gere uma transformação no mercado, forçando a qualidade pela própria escolha”, conclui Marcos Heleno.

Texto: Angela Crespo

Imagem: Divulgação

 

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