O seguro residencial tem preço baixo em relação ao seguro de automóvel e oferece uma série de serviços
O seguro residencial ainda não é prioridade na lista de proteção dos brasileiros. Do total de domicílios, menos de 15% das residências estão seguradas, conforme dados da FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais). A baixa procura vem da percepção equivocada de preço e da cultura do brasileiro, que prioriza o seguro para automóvel, seguido pelo de saúde e de vida.
Olhar para este tipo de cobertura nesta época em que estão sendo frequentes vendavais, tornados, chuvas torrenciais é garantir o patrimônio conquistado a duras penas.
Para explicar como contratar, as coberturas e sobre pagamento de indenização de seguro residencial, a jornalista Angela Crespo conversa com Saint’Clair Lima, diretor da Bradesco Auto/RE no programa Consumo em Pauta.
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Coberturas e preços
A primeira ideia que precisa ser descontruída sobre seguro residencial é com relação ao preço. Saint’Clair destaca que um seguro de automóvel cujo valor de mercado é de R$ 120 mil, o consumidor irá desembolsar cerca de R$ 5 mil de seguro. Já um imóvel que custa em torno de R$ 1 milhão, o seguro fica próximo a R$ 2 mil.
A diferença de preço tem a ver com o risco. Um veículo fica bem mais exposto que uma residência. Entretanto, a cobertura do seguro residencial vai além do básico: prejuízos com raios, incêndios e explosões. Ele pode cobrir de vendaval a roubo, de queda de aeronave sobre a residência a danos a terceiros. “Na verdade, é repleto de coberturas e de serviços de assistências. Estes últimos são os mais acionadas durante a vigência do seguro, como chaveiro, encanador, eletricista, consertos de aparelhos domésticos”, destaca o executivo da Bradesco Auto/RE.
Todas estas coberturas, conforme Saint’Clair, devem ser contratadas, mas, antes, é fundamental um bom diálogo com o corretor, profissional qualificado para entender as necessidades do consumidor e oferecer a melhor customização de um seguro residencial.
Por exemplo, alguém que reside no Sul do País poderá contratar cobertura contra vendaval, já que a região vem sendo afetada por este tipo de evento, com destruição inclusive de toda a casa. Já quem reside no interior de São Paulo deve ter cobertura de danos elétricos, uma vez que há grandes possibilidades de tempestades e consequente oscilação na rede elétrica, danificando aparelhos.
E quem mora em apartamento, próprio ou alugado, precisa ter cobertura inclusive contra alagamentos. “Pode ocorrer de estourar um cano e estragar o próprio imóvel e o do vizinho, além de tudo o que há dentro dele”, destaca o diretor da Bradesco Auto/RE. E mesmo quem tem imóvel alugado terá garantia do conteúdo se contar com o seguro residencial.
Seguro residencial e home office
Com a pandemia do coronavírus, que levou muita gente a trabalhar em casa, contar com um seguro residencial é ter a certeza da solução dos problemas que aparecem na casa rapidamente e com a garantia de uma grande empresa por trás do prestador. Na situação de serviço malfeito, basta acionar a própria seguradora e não o prestador.
Sem contar que muitas pessoas levaram para casa seus equipamentos de trabalho. Se o empregador não tiver cobertura para eles, é fundamental, para quem já tem seguro residencial, fazer o endosso da apólice para também cobrir os equipamentos em caso de algum dano ou sinistro.
Indenização
Além do atendimento rápido na assistência em casa, no caso de sinistro, a depender do que ocorreu, o pagamento de indenização é rápido. Saint’Clair destaca que o tornado que destruiu inúmeras casas em Santa Catarina, os que tinham seguro da Bradesco Auto/RE receberam a indenização entre 5 e 7 dias. “E nem precisaram nos acionar. Enviamos equipes de profissionais para atender rapidamente nossos segurados para que eles pudessem reconstruir suas casas o mais breve possível.”
Para saber mais sobre seguro residencial, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (24/8), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 20 horas.