A correta avaliação de como vou pagar é fundamental para que uma compra seja bem-sucedida e traga satisfação, não o endividamento do consumidor
O pagamento à vista possibilita a negociação de descontos e a busca na concorrência por preços mais baixos. É a forma ideal de se realizar uma compra.
Nos casos em que o preço à vista e o parcelado é igual – ou praticamente ou mesmo –, aí vale à pena o consumidor assumir umas prestações – grandes redes de eletrodomésticos e de depósitos de construção geralmente facilitam em dez vezes ou mais as compras de seus clientes via financiamento, cartão de crédito ou com crédito próprio.
No entanto, o consumidor deve ter consciência dos valores que estão disponíveis em seu orçamento e evitar fazer novas e desnecessárias dívidas.
A facilidade de crédito nos dias de hoje ao mesmo tempo em que permite a pessoas de todas as classes sociais terem acesso ao mercado de consumo, tornou-se uma armadilha para o consumidor desavisado e/ou impulsivo.
A tentação de adquirir um bem que em condições normais seria inacessível leva as pessoas a ignorarem o juro que pagarão por seu objeto do desejo.
Enquanto assumir um financiamento para adquirir um imóvel para morar, por exemplo, faz todo o sentido, na medida em que a pessoa vai deixar de pagar aluguel e terá um bem que dificilmente se desvalorizará, assumir um financiamento de 60, 70 meses para comprar um automóvel é uma decisão temerária e discutível. Quando estiver perto de quitar o financiamento, esse veículo estará desvalorizado e “cobrando” um alto preço em manutenção. E quando perceber que pagou o equivalente a dois carros, esse consumidor inevitavelmente vai se arrepender o negócio que fez.
Importante
O que fazer para evitar essas armadilhas? Uma decisão sábia é, na medida do possível, adiar uma compra até o momento em que se tenha dinheiro para fazê-la à vista ou em condições mais favoráveis.