Para ter energia solar em casa sem instalar as placas fotovoltaicas, o consumidor compra cota da Sun Mobi, que entrega o que produz em sua usina solar à CPFL Piratininga
Optar pela energia solar sem a necessidade de instalar placas fotovoltaicas nos telhados já é uma realidade para consumidores de 26 cidades do Estado de São Paulo que são clientes da CPFL Piratininga.
Para explicar como aderir à energia solar, a jornalista Angela Crespo recebe Alexandre Bueno, sócio da Sun Mobi, a primeira enertech do Brasil, no programa Consumo em Pauta. O executivo também dá detalhes sobre outros serviços disponibilizados pela empresa que visam a otimizar e a reduzir o consumo de energia de forma sustentável.
A empresa construiu sua usina em Araçoiaba da Serra (SP) com capacidade instalada para produzir 42 mil kWh/mês, o que daria para atender mais ou menos 50 unidades. O investimento foi possível após mudança regulatória que permitiu que pequenos investidores pudessem desenvolver projetos de energia solar, democratizando o acesso. “Nossa perspectiva é continuar expandindo o negócio, com novas usinas em outras regiões, contribuindo com o crescimento do uso da energia solar no Brasil”, afirma Alexandre Bueno.
Quem adere à energia solar da Sun Mobi não necessariamente a recebe. Bueno explica que a geradora sobe para a CPFL Piratininga toda a energia produzida por ela, que será somada ao que é comprado de outras geradoras, que não necessariamente são de energia solar. “Estimulamos que em algum ponto da rede há energia limpa, não necessariamente na casa de quem comprou da Sun Mobi.”
Para comprar uma cota de energia solar, o consumidor contrata um crédito, cuja quantidade em kWk é calculado com a ajuda da Sun Mobi, “baseado no histórico de consumo da unidade”, explica Bueno. Ele destaca que a cota é sempre menor que a média consumida pelo interessado. Isso porque a geradora de energia solar acredita que estimula a poupar energia.
No entanto, se o consumo for maior que a quantidade de kWh contratado da Sun Mobi, o consumidor não corre o risco de ficar sem energia. O excedente é fornecido e cobrado pela própria CPFL Piratininga.
O pagamento da cota é feito diretamente à geradora de energia solar por meio de cartão de crédito. “Quando é assinado o contrato, o consumidor já informa o número de seu cartão e o débito é feito automaticamente todos os meses”, esclarece o executivo. O excedente e outras taxas normalmente pagas pelo consumidor à distribuidora serão lançados na fatura da CPFL Piratininga, respeitando sempre a cota mínima obrigatória pela regulamentação à distribuidora.
Na contratação da cota, a Sun Mobi instala um sensor na unidade contratante da energia solar que possibilita o acompanhamento do consumo pelo celular, além de fazer relatório customizado apontando os horários de pico de consumo de energia e sugerindo ações para não haver desperdício, o que, com certeza, reduz os gastos com a conta de energia elétrica no fim do mês.
Para saber mais sobre o trabalho da Sun Mobi com energia solar, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (25/06), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.
Por Angela Crespo