FINANCIAR OU NÃO A CASA PRÓPRIA? O que se precisa saber

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financiar ou não a casa própria

Financiar ou não a casa própria? Entenda as vantagens, cuidados e recursos disponíveis para tomar uma decisão informada sobre a aquisição do seu imóvel

Quando se trata de adquirir a casa própria, muitos brasileiros enfrentam a dúvida: financiar ou não? A decisão de financiar um imóvel envolve várias considerações importantes. Para ajudar você a tomar essa decisão, conversamos com Aline Paiva, especialista imobiliária da CredFácil. Ela nos explica os pontos cruciais sobre financiamento imobiliário, as vantagens, cuidados e recursos disponíveis para consumidores que planejam adquirir a casa própria.

O primeiro ponto destacado por Aline é sobre o cenário atual do crédito imobiliário no Brasil. Ela explica que “o financiamento de imóveis é uma realidade no mercado brasileiro, pois os consumidores já estão acostumados a parcelar compras, o que é cultural no país. Em 2023, o volume de empréstimos atingiu mais de R$ 250 bilhões, um crescimento de 4% em relação a 2022, tornando-se o segundo melhor ano da história”, afirma Aline.

Para 2024, ela é bem otimista. É esperado, conforme a executiva da CredFácil, aumento de 3%, o que poderá atingir R$ 259 bilhões. A razão para o crescimento tem a ver com as taxas cobradas. Ela destaca que as taxas de financiamento imobiliário são inferiores à Selic. “Mesmo com a Selic ainda elevada, a expectativa é que os investidores mantenham seus recursos aplicados, continuando a financiar a aquisição de imóveis.”

Aline Paiva: credifácil, financiar ou não a casa própria
“O aluguel é uma despesa sem retorno. Quando você financia um imóvel, ao final do prazo, terá um patrimônio que é seu, além de ser um investimento que pode se valorizar com o tempo”, Aline Paiva, especialista imobiliária da CredFácil

Sobre os fatores que impulsionam esse crescimento, Aline menciona a situação econômica do Brasil, a maior oferta de crédito e a conscientização dos brasileiros. “O mercado imobiliário não parou durante a pandemia, e observamos uma crescente busca por imóveis que ofereçam mais qualidade e conforto. Isso fez com que o setor continuasse a crescer, com boas perspectivas para o futuro, não apenas para imóveis de alto padrão, mas também para aqueles de renda mais baixa que aderem a programas do governo”, explica.

Vantagens de financiar um imóvel

Se você ainda tem dúvida se deve ou não financiar a casa própria, Aline diz que uma das principais vantagens é a aquisição de um bem que é tanto um lugar para morar quanto um investimento a longo prazo. “O aluguel é uma despesa sem retorno. Quando você financia um imóvel, ao final do prazo, terá um patrimônio que é seu, além de ser um investimento que pode se valorizar com o tempo.”

Outra vantagem são os prazos de pagamento, que podem chegar até 420 meses, ou 35 anos. “O tempo mínimo depende da instituição, podendo variar entre 12 e 120 meses”, acrescenta a executiva. Além disso, o prazo deve ser ajustado para que o consumidor termine de pagar até os 80 anos de idade”, detalha Aline.

Planejamento financeiro e erros comuns

Antes de decidir financiar um imóvel, contudo, é crucial um bom planejamento financeiro. “Os bancos não liberam 100% do valor do imóvel, então é necessário considerar o valor de entrada, que pode ser negociado diretamente com o proprietário. Além disso, existem tarifas como ITBI e despesas de registro que devem ser levadas em conta”, orienta Aline.

Para o pagamento da entrada, o FGTS pode ser um aliado na compra de um imóvel. Ele pode também ser utilizado para amortizar parcelas ao longo do financiamento. “Existem regras específicas para seu uso, como ter pelo menos 36 meses de contribuição e não possuir outro financiamento ativo”, explica.

Ainda sobre a amortização do valor financiando, Aline comenta que é possível quitar ou amortizar o financiamento a qualquer momento. “Muitas instituições financeiras, inclusive, permitem que isso seja feito via aplicativo, facilitando o processo para o consumidor. Quanto antes você fizer, melhor, pois reduzirá o valor dos juros pagos ao longo do contrato.”

A taxa Selic, por sua vez, influencia diretamente os juros dos financiamentos imobiliários. “Se a Selic subir, os juros do financiamento podem subir também, impactando o valor das parcelas. Por isso, é importante estar ciente do tipo de taxa de juros do contrato, se é fixa ou atrelada a algum indexador como IPCA ou TR”, explica Aline.

Venda de imóvel financiado

Não é porque você financiou um imóvel que é obrigado a ficar com ele até a quitação. Aline diz que é possível vendê-lo a qualquer momento. É importante, entretanto, seguir os procedimentos corretos. “A operação chamada de interveniente quitante permite que o novo comprador faça um novo financiamento para quitar o saldo devedor do vendedor. É essencial evitar contratos de gaveta e garantir que toda documentação esteja regularizada”, alerta Aline. Interveniente quitante é processo pelo qual uma nova instituição financeira assume o financiamento de um imóvel que ainda está sendo pago, com o objetivo de quitar a dívida original e criar um novo acordo de financiamento com o comprado.

Escolhendo a melhor opção de financiamento

Para escolher a melhor opção de financiamento, Aline sugere: “É fundamental analisar todas as ofertas disponíveis no mercado, comparar taxas de juros e prazos de pagamento, e entender as condições do contrato. Consultar um especialista pode ajudar a tomar a melhor decisão.”

Ou seja, financiar ou não a casa própria é uma decisão importante que requer análise cuidadosa. As vantagens incluem a aquisição de um patrimônio e a possibilidade de investimento a longo prazo. No entanto, é crucial planejar financeiramente, entender as condições do financiamento, utilizar recursos como o FGTS e estar atento às variações da taxa Selic. Seguir essas orientações pode ajudar você a realizar o sonho da casa própria de forma segura e consciente.

“Adquirir um imóvel é uma decisão que deve ser tomada com cuidado e planejamento. Estamos aqui para ajudar nossos clientes a encontrar a melhor solução financeira para suas necessidades”, conclui Aline Paiva, da CredFácil.

Texto: Angela Crespo

Imagens: divulgação/Freepik

 

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