DINHEIRO
PIX Saque e PIX Troco facilitam saque de dinheiro no comércio

Atualizado em 03/12/2021
03/12/2021
11:08 am
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O PIX Saque e o PIX troco facilitam o saque em dinheiro. As novas modalidades já estão funcionando

O PIX Saque e PIX Troco facilitam o saque em dinheiro pelo consumidor. E a boa notícia é que já estão valendo no comércio. A expectativa com as novas modalidades é que fortaleçam o uso do meio de pagamento instantâneo no varejo.

O PIX Saque permite que o cliente retire dinheiro em espécie nos estabelecimentos comerciais credenciados. Por sua vez, o PIX Troco permite o saque em forma de troco após a realização de uma compra ou prestação de serviço. Assim, as pessoas terão mais opções de acesso ao dinheiro físico. Antes só era possível em bancos ou caixas eletrônicos. Os locais que aceitam as novas modalidades podem ser rastreados por aplicativos.

No entanto, há limite de transações do PIX Saque e do PIX Troco. Durante o dia será de R$ 500 e, à noite, entre 20h e 6h, de R$ 100. Os estabelecimentos, contudo, podem ofertar valores menores. O consumidor pode fazer até oito operações de PIX Saque ou PIX Troco gratuitas por mês.

Vantagens em aderir ao PIX Saque e PIX Troco

Com a chegada do PIX Saque e do PIX Troco os estabelecimentos comerciais que aderirem passarão a ser pontos de conveniência. Pois os saques poderão ser feitos em padarias, postos de combustíveis, supermercados, entre outros.

Com isso, as empresas terão a oportunidade de atrair novos clientes. Bem como baixar o custo de logística de coleta ou depósito de dinheiro, além de receber um valor por transação efetuada. “Em caso de saque ou troco, os estabelecimentos irão receber um pequeno valor pela transação efetuada”, conta Edgard de Castro, VP de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Automação para o Comércio.

Conforme o BC, o comerciante pode receber uma tarifa entre R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, caso ofereça as novas modalidades. Mas este custo será da instituição financeira onde o consumidor tem conta. Ou seja, o PIX Saque e PIX Troco facilitam o saque em dinheiro sem onerar o cidadão.

Abaixo do esperado

Apesar de um ano de funcionamento no país, o PIX ainda não pegou entre consumidores e empresas. Conforme estatísticas do Banco Central, o número de transações entre os dois lados do balcão está na casa de 16%. Ou seja, apenas 10% dos valores negociados. O consumidor tem usado mais o PIX para fazer transferências entre pessoas. De acordo com Edgard de Castro, o motivo pode ser as taxas cobradas. “Os bancos tradicionais estão cobrando altas taxas por transação para as empresas. Com isso, encarecem a recepção do PIX no varejo por parte dos comerciantes”, constata.

Pelas regras do Banco Central, as pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) estão isentos de taxas. No entanto, caso recebam mais de 30 PIX por mês, a atividade se configura como comercial. Sendo assim, poderá ter cobrança a partir da 31ª operação.

Segurança

Para os empresários, no entanto, ao possibilitar o saque em dinheiro, o PIX Saque e PIX Troco diminuem a quantidade de dinheiro vivo em caixa. Assim, com a possibilidade de fornecer dinheiro aos clientes, reduz o risco de assaltos por ter baixo volume em caixa. Além disso, os valores transportados por empresas de segurança também serão menores e, possivelmente, em menos viagens.

Para o comércio que já aceita o PIX atualmente, basta realizar um pequeno ajuste contratual. Já que deve comunicar a adesão ao Banco Central por meio da sua instituição financeira.

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