A renegociação de dívidas financeiras pela plataforma consumidor.gov.br vai até 29 de novembro. Todo o processo é online
Está aberta a renegociação de dívidas financeiras. Assim quem tem débitos pode, agora, tentar se livrar da condição de inadimplente. Até o dia 29 de novembro, os inadimplentes poderão pedir a renegociação ou o parcelamento de dívidas de forma online por meio da plataforma Consumidor.gov.br.
Em primeiro lugar, para solicitar a renegociação é preciso acessar o Consumidor.gov.br e fazer o cadastro, se ainda não tem um.
O próximo passo é selecionar uma instituição financeira para formalizar o pedido. Ao preencher a solicitação, é importante selecionar no campo “Problema” a opção “Renegociação/parcelamento de dívida”.
Já no campo “Descrição da Reclamação”, o consumidor deve informar que deseja participar da ação de renegociação de débitos.
A instituição financeira tem até 10 dias para apresentar uma resposta. O devedor terá até 20 dias para avaliar se o atendimento prestado foi satisfatório.
Ao longo desse período, é possível interagir com a empresa, anexar documentos, tirar dúvidas e até complementar a reclamação, caso necessário.
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Renegociação de dívidas financeiras
Conforme a Senacon, é importante lembrar que o consumidor.gov.br atua como uma alternativa para a renegociação de dívidas com as empresas cadastradas. Contudo, a plataforma não substitui o serviço prestado pelos órgãos de defesa do consumidor, que permanecem à disposição para orientar e auxiliar o consumidor em seus pedidos de renegociação de dívidas.
De acordo com a Senacon, a renegociação de dívidas financeiras faz parte da 7ª Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF 2020), organizada pelo Comitê Nacional de Educação Financeira (Conef), integrado por entidades públicas e privadas interessadas em promover a educação financeira no Brasil. O Conef é composto por representantes do Banco Central, da CVM, da Susep, da Previc, do Ministério da Economia, do Ministério da Educação, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), da Brasil, Bolsa e Balcão (B3), da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (Cnseg), do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e do Sebrae Nacional.
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“A Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor entende que, nesse momento difícil para muitos brasileiros, em virtude do coronavírus, a estratégia de renegociação de dívidas poderá constituir uma iniciativa muito importante para a redução do endividamento do consumidor brasileiro”, afirma o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Defesa do Consumidor (Senacon), Pedro Aurélio da Silva. A Senacon é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
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Aliás, quem buscar a renegociação de dívidas com instituições financeiras na plataforma consumidor.gov.br receberá indicações de cursos de educação financeira, onde aprenderão a se planejar financeiramente para realizar sonhos e inteligência financeira, entre outros.
Fonte: Senacon
Atualizado em 24/11/2020