CUIDADO
Roubo de celular pode trazer muitos prejuízos financeiros

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roubo de celular

O roubo de celular é um dos crimes que vêm crescendo e assustando consumidores. Isso porque, os criminosos acessam os aplicativos de bancos e transferem todo o dinheiro da vítima

O roubo de celular tem atormentado muitos brasileiros. Isso porque, acessar os aplicativos de bancos tem sido o principal objetivo dos criminosos. De posse do aparelho, fazem transferências bancárias zerando o saldo das contas do verdadeiro dono do celular.

O Procon-SP vem atuando junto às instituições financeiras e à Febraban, entidade que representa o setor, pedindo explicações sobre a segurança dos aplicativos de bancos, exclusão de dados de forma remota e rastreamento de operações das vítimas de roubo de celular.



“O Procon-SP quer saber qual o grau de confiabilidade dos sistemas de segurança e proteção das operadoras, plataformas e bancos, já que muitas fraudes estão sendo praticadas”, afirmou, em nota, o então diretor do órgão, Fernando Capez. “Além disso, é essencial que essas empresas ofereçam um acesso eficaz para que aquela pessoa que teve seu celular furtado ou roubado seja atendida de imediato”, acrescentou.



A entidade de defesa do consumidor também notificou os fabricantes de smartphones para que expliquem sobre os dispositivos de segurança dos aparelhos que possam inibir mais este crime.

A criação de uma central de vítimas de roubo de celular está no radar do Procon-SP. Por meio dela, conforme o órgão, será possível fazer todos os bloqueios após o roubo acessando apenas um número de telefone.

Como é o golpe

Os criminosos miram consumidores que estão em vias públicas falando ou acessando mensagens em seu celular. Isso porque, com o aparelho desbloqueado, têm acesso fácil para encontrar senhas e dados pessoais. Assim, acessam a conta do banco e transferem o dinheiro e, até mesmo, usam as informações pessoais para fazer empréstimos e financiamentos.


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É possível não ser vítima destes criminosos sem precisar deixar o celular em casa quando estiver na rua.

Veja as dicas abaixo.

Configurações de segurança

Dar atenção especial às configurações de segurança do aparelho e dos aplicativos é uma das dicas. A maioria dos celulares armazena muitas informações pessoais de seu dono que facilitam aos criminosos mudarem ou recuperarem senhas usando dados armazenados em e-mails, redes sociais ou mesmo em pastas de arquivos.

Portanto:

  • Opte pelo bloqueio automático mais rápido da tela do celular. De preferência, o de 30 segundos.
  • Mantenha o sistema operacional do celular atualizado e verifique sempre se há atualizações de aplicativos pendentes;
  • Nunca use o recurso “lembrar/salvar senha” em navegadores e sites;
  • Nunca anote senhas em blocos de notas, e-mails, mensagens de WhatsApp ou outros locais do celular;
  • Construa senhas fortes para abrir o celular, os serviços de mensagens, assim como de acesso ao aplicativo de seu banco;
  • Nunca use a mesma senha para acesso a vários aplicativos, e-commerce ou e-mail;
  • Avalie a possibilidade de usar ferramentas de segurança adicionais como a biometria, o reconhecimento facial e a dupla autenticação para abrir aplicativos e e-mail;
  • Desative nas configurações do aparelho as notificações e funções que são exibidas independentemente do bloqueio de tela inicial.

Celular foi roubado?

Não espere para tomar providências no caso de ter o aparelho roubado ou mesmo se o perder. Mesmo que ele esteja bloqueado ou você cuidou das configurações para deixá-lo mais seguro.

Assim, a primeira providência é apagar os dados remotamente. Para tanto, utilize as páginas que a Apple e o Google disponibilizam para localizar dispositivos perdidos.

Em seguida, procure sua operadora de telefonia para comunicar que o aparelho não está mais em seu poder e peça o bloqueio da linha. É importante você ter o IMEI (número do aparelho) para que ele seja bloqueado, impedindo-o de conexão à rede móvel.

Se você não sabe o número do IMEI, é possível localizá-lo por meio de um serviço do Google. Para tanto, acesse o site (clique aqui),  faça o login com a conta Google cadastrada no aparelho; clique em Android; clique em “Encontre meu dispositivo”; clique no ícone de informação ao lado do nome do aparelho; no pop-up que irá aparecer serão mostradas as informações sobre o dispositivo e o número de IMEI.

Esta sequência de atitude deve ser seguida porque se você pedir o cancelamento da linha antes de deletar os dados a mensagem para limpar o dispositivo não vai chegar por falta de acesso à internet.

O próximo passo é procurar o banco no qual você mantém conta e solicitar o bloqueio do aplicativo, da conta e da sua senha de acesso.

Finalmente, procure uma delegacia para registrar o Boletim de Ocorrência.

Uma outra dica é acessar, periodicamente, a página Registrato, do Banco Central. Lá você poderá verificar se os seus dados foram utilizados para abertura de conta corrente ou pedido de empréstimos.

Rasparam sua conta?

Advogados ouvidos pelo Consumo em Pauta adiantam que as vítimas têm direito de pedir ressarcimento após terem as contas correntes limpas pelos criminosos.

Primeiramente, a vítima deve informar à sua instituição financeira sobre o ocorrido. Caberá ao banco comprovar que não houve nenhuma falha de segurança em seu aplicativo.

Se encontrar resistência na restituição dos valores que desapareceram, deve registrar reclamação contra o banco no site do Banco Central e no Procon.

Por fim, entrar com uma ação no Juizado Especial Cível se o prejuízo for de até 40 salários mínimos. Até 20 salários, não há necessidade de contratar advogado.

Texto publicado em 28/10/2022

Texto atualizado em 17/05/23

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