O cartão pré-pago pode ser utilizado por quem tem nome sujo, não tem mais crédito no mercado ou está com seu limite dos cartões tradicionais estourado
Quem tem o nome sujo, é desbancarizado, está com o limite do cartão de crédito estourado, não tem mais crédito no mercado e, mesmo assim, não quer carregar dinheiro no bolso, uma solução é migrar para o cartão pré-pago.
Muitos brasileiros têm feito isso. Dados da Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) mostra que no primeiro semestre deste ano houve um expressivo crescimento no volume de recursos movimentados via cartão pré-pago. Crescimento de 62,3% na comparação com os mesmos meses do ano passado. Foram pagos com cartão pré-pago no período R$ 4,6 bilhões ante R$ 2,8 bilhão no ano anterior.
O que é preciso fazer para ter um cartão pré-pago, como utilizá-lo, as taxas que são cobradas são alguns dos assuntos que a jornalista Angela Crespo irá conversar no programa Consumo em Pauta com Roberto Sansão, superintendente de desenvolvimento de negócios e atendimento da Agillitas, empresa responsável pelo portfólio de cartões pré-pagos do Banco Rendimento e conta com mais de 3 milhões de cartões pré-pagos emitidos.
“O cartão pré-pago é uma solução de pagamento muito útil para quem não tem conta corrente, cartão de crédito ou débito. E para aqueles consumidores que estão com o limite estourado do cartão de crédito e, portanto, não conseguem mais utilizá-lo”, explica Sansão.
Ele serve também para ser dado de presente, para a mesada dos filhos, para deixar com as pessoas que cuidam de nossas casas e precisam realizar compras, para pedreiros em obras, entre outras infinitas utilidades.
Como ter um cartão pré-pago
Para ter um cartão pré-pago, diz o executivo da Agillitas, não é necessário comprovar renda. Basta entrar no site da empresa fornecedora e fazer a solicitação. “São validados os dados preenchidos no cadastro, como nome, endereço e CPF, e em poucos dias o cartão é entregue ao solicitante”, diz Sansão.
Outra vantagem é que não são cobradas tarifas mensais, como num cartão de crédito. O solicitante do cartão pré-pago irá pagar a taxa de aquisição e só terá cobrada tarifa se usar este meio de pagamento para fazer saques, uma vez que os equipamentos utilizados para este fim são de empresas terceiras.
Uma vez com o cartão na mão, para carregá-lo do valor pretendido, o consumidor pode utilizar vários canais. Se tiver conta corrente em alguma instituição bancária, basta fazer a transferência. Ou, então, explica o superintendente da Agillitas, emite um boleto no site da empresa que forneceu o cartão, faz o pagamento, e assim que é feita a compensação, o dinheiro entra no cartão.
Mas há limites de valores para ser carregado no cartão pré-pago. “Depende do cartão adquirido”, comenta Sansão. Por esta razão, é importante que o consumidor tenha bem claro no que ele usará o pré-pago ao fazer o pedido do cartão. Dentro do limite e do prazo estabelecidos pela empresa fornecedora, ele pode ser carregado quantas vezes o seu portador quiser.
Na hora de usar o cartão, o processo é como qualquer outro meio de pagamento plástico. O dono do pré-pago terá de digitar uma senha, enviada junto com o cartão, mas que deverá ser trocada. “O cartão pré-pago tem várias funções: compra, saque, recarga de celular, pagamento de contas, transferência para conta corrente”, informa Sansão.
Para saber mais sobre cartão pré-pago, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda, às 16 horas. Reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.
Por Angela Crespo