Marcelo Moura, diretor da HDI Seguros, explica as coberturas, o que é feito em situações de alagamento, como deve ser feita a contratação do seguro e quando se perde o direito à indenização
A maioria dos seguros de veículos cobre também os danos decorrentes de alagamentos, de árvore que cai sobre o carro durante uma tempestade, deslizamento de terra com o soterramento do veículo, raio e granizo e até “naufrágio” dentro da garagem da residência ou do condomínio do segurado.
Mas é preciso ficar alerta: a cobertura em caso de alagamento só se o evento ocorreu em vias públicas. Quem está com o carro na areia da praia e a maré subiu, perde o direito. Quanto à garagem do condomínio que alagou é preciso verificar se na apólice foi contratada esta cobertura.
Quem explica todos estes detalhes sobre cobertura de seguros por alagamento é Marcelo Moura, diretor de Automóvel e Massificados na HDI Seguros, empresa seguradora alemã que está no Brasilhá 40 anos e tem cerca de 1,7 milhão de carros segurados, além de oferecer também seguro residência, empresarial, e outros.
No programa Consumo em Pauta desta segunda-feira (20/02), na Rádio Mega Brasil Online, Moura detalha todo o processo de indenização em caso de sinistro por alagamento assim como o que se precisa verificar na hora da contratação do seguro. “Todo veículo que tem seguro de casco conta com cobertura de alagamento, além de incêndio, roubo, furto, colisão”, destaca ele.
Mas para não ter problemas caso o veículo fique boiando nas águas de verão, ele recomenda cuidado na hora de preencher o perfil de contratação. O consumidor deve informar corretamente onde mora, trabalha, se deixa o carro em garagem durante o dia e a noite e se há outros motoristas habituais que utilizam o veículo. “Se declarar que o carro fica em estacionamento durante o expediente de trabalho, mas, na verdade, ele fica na rua e dá uma chuva forte que inunda o veículo, perdeu o direito à cobertura.”
Outras situações em que se pode perder a cobertura é atravessar um rio, ficar com o carro na areia da praia e a maré subir ou colocar intencionalmente o carro numa enchente. A exceção é quando a água do mar chega até a via pública em razão de uma ressaca. “Por estar numa via pública, o segurado tem a cobertura dos danos garantida”, explica o diretor da HDI Seguros.
Ao cair num alagamento a providência a ser tomada é ligar para a seguradora, que irá enviar um guincho para o local. A HDI Seguros, por meio de seu serviço “Bate-Pronto”, entrega o orçamento pré-aprovado em 30 minutos e o dono do veículo pode levá-lo para reparo em uma oficina de confiança ou para uma das credenciadas. “Se a água passa do painel do veículo, provavelmente será dada perda total, uma vez que afeta a parte elétrica e motor”, diz Moura, acrescentando que se a água não chegou ao painel, é possível reparação.
Mas há situações em que a água só atingiu o assoalho e molhou o carpete e os bancos. O valor para a higienização – ação aconselhada nestes casos – fica abaixo do valor da franquia, portanto, não vale a pena acionar o seguro. “Mas a HDI Seguros oferece este tipo de cobertura, sendo preciso contratá-la na apólice”, destaca Moura.
Para saber mais sobre indenização de veículos que ficaram em alagamentos não perca o programa Consumo em Pauta, comandado por Angela Crespo, editora de conteúdo do site Consumo em Pauta. Ela vai ao ar às 16 horas, com reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.
Por Angela Crespo
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