De cada cinco estabelecimentos comerciais, quatro já aceitam cartões de crédito ou de débito como forma de pagamento. O dinheiro de plástico já é uma realidade
Por Eduardo Salgado
A substituição do dinheiro de papel pelo de "plástico" é uma realidade, um caminho sem volta. De cada cinco estabelecimentos comerciais, quatro já aceitam cartões de crédito ou de débito como forma de pagamento. Adesivos e placas com o logo das bandeiras de cartões aceitas estão fixadas logo na entrada das lojas ou no caixa. Devido ao aumento da substituição de meios de pagamento, a prática de aceitar cartões, atualmente, tornou-se questão de sobrevivência no mercado.
E as possibilidades do uso dos cartões não devem parar de crescer – ao contrário, seguirão em franca expansão. Para se ter uma ideia, táxis e algumas agências dos Correios passaram a aceitar pagamentos à vista ou a prazo – uma possibilidade inexistente por aqui até pouco tempo – para acompanhar a expansão do uso do plástico.
Assim, nota-se a importância de investir fortemente em novas tecnologias e melhores práticas para atender um público cada vez mais exigente – e que é detentor da decisão final. A tecnologia é importante aliada do varejista para permitir flexibilidade no pagamento. Ainda mais com a instabilidade econômica, aceitar pagamentos em cartão é ainda mais valioso para garantir as vendas. Modernidade e opções agradam.
Mas, o que leva conveniência aos consumidores pode ser um desafio temido para as empresas. Ao contrário do pagamento em dinheiro, recebido à vista e sem intermediários, transações com cartões passam por diversas etapas que envolvem adquirentes, bandeiras, subadquirentes, gateways entre outros. Com isso, o processo de controlar o dinheiro que entra e sai se torna infinitamente mais complexo.
Agora imagina um restaurante que funciona diariamente das 11h às 23h30, exceto aos domingos, quando fecha às 19h, e atende cerca de 130 pessoas por dia. O gerente do estabelecimento precisa controlar todas as transações de cartões aprovadas, cancelas e negadas – que fica em torno de 3.700 transações de múltiplos valores por mês. Para garantir a saúde financeira do restaurante com pagamento de fornecedores em dia e o salário dos funcionários pontual é preciso acompanhar de perto as taxas cobradas, as datas que serão depositadas os valores e checar se todas as transações foram registradas corretamente.
E é exatamente nesse cenário que entra a rotina de conciliação de cartões para facilitar o acompanhamento do fluxo financeiro de maneira rápida, automática e barata em uma única plataforma. Com a conciliação é possível checar se está recebendo pelas vendas de maneira correta e monitorar as operações em tempo real de qualquer dispositivo, o que possibilita uma revisão imediata do planejamento em exercício, garantindo mais assertiva nas tomadas de decisões.
A conciliação devolve o controle financeiro para o negócio. O processo mantém os dados de pagamentos seguros e ajuda a evitar fraudes. Temos um mercado cada vez mais seguro e automatizado.
Eduardo Salgado é co-fundador do Confere Cartões