Infelizmente, a conta de luz acabou de ficar, em média, 12,04% mais cara, em 24 cidades de São Paulo. O reajuste de preço foi aprovado no dia 28 de junho de 2022 e, claro, já entrou em vigor nos municípios atendidos pela empresa Enel, como a capital paulista e cidades da Grande São Paulo. E a luz subiu de novo. O que fazer para economizar?
Sabe aquela música “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”? Pois é, lembramos da canção “Homem com H”, de Antônio Barros, brilhantemente interpretada por Ney Matogrosso, para mostrar como o novo aumento na conta de luz está deixando todo mundo desesperado. A energia elétrica subiu de novo. O que fazer para economizar?
A conta de luz, infelizmente, ficou, em média, 12,04% mais cara, em 24 cidades de São Paulo. O reajuste de preço foi aprovado no dia 28 de junho de 2022 e já entrou em vigor nos municípios atendidos pela empresa Enel, como a capital paulista e cidades da Grande São Paulo.
Até o momento – pode respirar fundo! – não há acréscimo para cidade do interior atendidas pela CPFL.
E nós aqui, só pensando que a luz subiu de novo. O que fazer para economizar?
E a luz subiu de novo
A energia elétrica é um serviço essencial; portanto, não tem como não usar. E, naturalmente, para usar temos de pagar em dia. E, com a despesa mais alta, temos que tomar medidas para economizá-la.
Com a pandemia da Covid-19, ficamos isolados em casa para evitar pegar e/ou transmitir a doença. Com certeza, gastamos mais energia elétrica, porque assistimos mais filmes e séries e trabalhamos em home office, por exemplo.
E uma hora a conta chega, como se diz por aí. As distribuidoras haviam dado um desconto. Desconto no sentido de não dar aumento na pandemia. Mas quando tudo pareceu se normalizar, principalmente com a queda no número de vítimas da Covid e com a movimentação da economia, acabaram-se as exceções e o consumo mais alto gera despesas elevadas.
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Três bandeiras tarifárias
Ainda por cima, chegaram as bandeiras tarifárias, que indicam se a cobrança de energia elétrica vai ser ou não mais cara. Que situação! E o bolso apertou…
É bom recordar o significado das bandeiras tarifárias:
- Verde – significa que as condições para gerar luz são favoráveis. Portanto, não há acréscimo na conta;
- Amarela – significa que as condições são menos favoráveis. Há cobrança de valor adicional para quilowatt/hora (Kwh);
- Vermelha- significa que as condições são desfavoráveis. Há cobrança de maior adicional para cada quilowatt/hora.
E a luz subiu de novo. O que fazer para economizar?
Em 21 de junho deste ano, a Aneel anunciou um reajuste de até 63,7% nos valores das bandeiras tarifárias, ou seja, a cobrança extra na conta de luz. Isso é para o período de julho de 2022 a junho de 2023…
O consumidor precisa economizar luz, porque não dá para viver no escuro!
Brincadeira à parte, temos algumas sugestões para diminuir o consumo de energia elétrica:
- Evite tomar banhos longos e regule a chave do chuveiro de acordo com a estação do ano;
- Desligue televisão, computador, ar-condicionado e lâmpadas quando não estiver utilizando nada disso;
- Procure sempre adquirir aparelhos que tenham comprovação de eficiência e menos gasto de energia:
- Não coloque vários aparelhos ligados em um mesmo benjamin;
- Utilize a máquina de lavar com menor número de enxagues possível e coloque a quantidade máxima de roupas para lavar ao mesmo tempo. A mesma coisa serve para a máquina de lavar louças;
- Avise, se ficar sabendo, a concessionária que alguém está utilizando a energia de forma criminosa (fraude ou furto).
Eu economizo!
Se você é do tipo de consumidor que economiza kilowatts, parabéns! Mas, mesmo assim, acredita que o valor cobrado está acima do que consome, vale a pena tentar baixar sua conta.
Para isso, a primeira sugestão é entrar em contato com a distribuidora, com dados importantes como o seu número do medidor de energia.
Se você registrou sua queixa na empresa e um profissional confirmou que o valor estava correto, ainda dá para continuar: o contato agora deve ser diretamente com a Aneel.
Se isso ainda não for suficiente, é o momento de registrar reclamação no site consumidor.gov.br ou no Procon.
Dá trabalho, mas, se a gente não se defender, vamos continuar cantando a música lá de cima.
Por Raquel Budow