Marcelo Alves, diretor da Célebre, explica o que ver para uma boa contratação de plano de saúde. Uma das dicas é saber se há hospitais de ponta
Você sabe como contratar um plano de saúde? É sobre isso que o programa Consumo em Pauta irá falar na entrevista com Marcelo Alves, diretor da Célebre, corretora de saúde e seguros com quase 20 anos de atuação e sediada em São Paulo.
Alves chama a atenção para uma questão que é fundamental na hora de se decidir pelo plano de saúde: quais hospitais, médicos e laboratórios estão habilitados e o que eles oferecem, além de ter conhecimento da rede credenciada de acordo com a necessidade. “Dificilmente quem contrata plano de saúde faz uma simples pergunta: ‘Se eu precisar usar o plano, quais hospitais, médicos e laboratórios prestarão o serviço?’”
Saber isso é fundamental, conforme o diretor da Célebre, porque fatalidades existem e neste momento o cidadão poderá não ter cobertura de hospitais ou médicos de ponta. “A maioria quer saber se há pronto-socorro ou médicos próximo da residência. E só. Hoje é acessível pagar uma consulta médica ou exames laboratoriais simples. O maior custo é de hospital e deve-se buscar o de ponta no caso de uma situação mais grave de saúde. O plano contratado deve ter convênio com ele.”
Essa é uma das razões, segundo Alves, de ter a orientação de um corretor especialista na hora da contratação. “Ele fará avaliação das necessidades levando em conta questões como, idade, hábitos e histórico de saúde, por exemplo.” Ainda segundo o diretor da Célebre, “essa avaliação servirá como ferramenta para o usuário não arcar com serviços e consultas que não serão utilizados ou até mesmo não deixar de contar com uma cobertura que pode vir a ser extremamente necessária para ele”, explica.
Outro ponto defendido por Alves é que o corretor já está habituado com as diferenças entre os planos e poderá recomendar o melhor a cada perfil, reduzindo o leque de opções para os que realmente são interessantes.
O corretor chama a atenção também para a não omissão de informações por parte do contratante na hora de contrtar um plano de saúde. Ocultar alguma informação, a princípio, pode fazer com que o contratante pense que está reduzindo custos, no entanto, ele pode ter o cancelamento da cobertura ou até do contrato, ficando sem assistência em momentos que necessita.
Passado todo este processo, o contratante do plano de saúde deve procurar o número de registro da operadora no site da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). “Assim, é possível checar o desempenho da empresa, bem como o histórico e posição na lista de operadoras que mais recebem reclamações dos consumidores. No portal da entidade, o beneficiário também pode conferir uma lista com todos os seus direitos em relações a reajuste, portabilidade, além de exames e consultas que são obrigadas a serem oferecidas para cada tipo de cobertura”, completa Alves.
Na entrevista a Angela Crespo, que também é editora de conteúdo do site Consumo em Pauta, Alves comenta sobre as diferenças de plano de saúde familiar, por adesão e PMEs. Os por adesão são ligados a uma classe, sindicato ou categoria que fecham convênio com uma operadora. Os problemas nesta contratação é que o reajuste não é regulado pela ANS e nos últimos anos ficaram próximos a 35%. Outra questão é que se muda o presidente da entidade e, se ele assim quiser, pode trocar o plano de saúde com conseqüências para quem está no meio de um tratamento. Já para ter um plano PME deve-se abrir uma microempresa. “Os consumidores ficam reféns desses planos, porque como pessoa física as empresas de grande porte não ofertam mais produtos no mercado”, acrescente o diretor da Célebre.
Para saber mais sobre como contratar um plano de saúde não perca a entrevista que vai ao ar nesta segunda-feira, às 16 horas, na Rádio Mega Brasil Online. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, à 19 horas.
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