DEEPFAKE: uma ameaça digital que você precisa conhecer

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deepfake

Deepfake é um golpe sofisticado que simula pessoas reais em vídeos para enganar consumidores. Saiba como identificar e se proteger contra esse outros crimes cibernéticos

A tecnologia deepfake vem se destacando como uma das mais recentes e perigosas ferramentas no arsenal dos criminosos cibernéticos. Utilizando inteligência artificial, os deepfakes permitem a criação de vídeos, áudios e imagens extremamente realistas, simulando o rosto e a voz de pessoas conhecidas. Isso torna difícil para o consumidor comum distinguir o que é verdadeiro do que é manipulado.

O que é deepfake?

Luana Tavares e Deepfake
“A sofisticação dos deepfakes cria uma sensação de segurança no consumidor, que acredita estar recebendo informações de uma fonte confiável”, Luana Tavares, CEO do INCC

Deepfake é uma técnica de edição digital que usa inteligência artificial para sobrepor rostos e criar vídeos falsos com alta precisão. “Essas manipulações são feitas para parecerem extremamente reais, o que aumenta a confiança das vítimas”, explica Luana Tavares, CEO do Instituto Nacional de Combate ao Crime Cibernético (INCC). A tecnologia pode ser usada para fins legítimos, como em produções de cinema e para criar avatares digitais, mas também é frequentemente usada para cometer fraudes e manipular informações.

Como os deepfakes são usados em golpes?

A aplicação de deepfakes em crimes cibernéticos tem crescido exponencialmente. Imagine ver um vídeo de uma figura pública anunciando uma promoção ou uma causa social pedindo doações. Pode parecer legítimo, mas a pessoa no vídeo nunca disse nada daquilo. Criminosos usam essa tecnologia para enganar consumidores, usando rostos conhecidos para promover falsas ofertas ou solicitar pagamentos. Conforme Luana, o deepfake explora a confiança natural que as pessoas têm em figuras públicas para aumentar a taxa de sucesso do golpe. “A sofisticação dos deepfakes cria uma sensação de segurança no consumidor, que acredita estar recebendo informações de uma fonte confiável”. Isso faz com que o consumidor, muitas vezes, aja por impulso, fornecendo informações pessoais ou realizando pagamentos que nunca chegarão ao destino verdadeiro.

Como reconhecer um deepfake?

Ainda que os deepfakes sejam difíceis de reconhecer, há algumas características que podem ajudar a identificar a fraude. Luana Tavares explica que “os deepfakes podem apresentar pequenas inconsistências, como lábios que não sincronizam perfeitamente com a fala ou movimentos oculares pouco naturais, além de variações na iluminação ao longo do vídeo”. Ao perceber algum desses sinais, é essencial questionar a veracidade da informação.

Outras dicas incluem sempre verificar a fonte do conteúdo. Se for um vídeo de uma figura pública, busque pelo perfil oficial da pessoa nas redes sociais. Na dúvida, entre em contato direto com a empresa ou a instituição envolvida para confirmar a veracidade da informação.

O que fazer se suspeitar de um deepfake?

Se o consumidor suspeitar de um deepfake ou qualquer tentativa de fraude, a orientação de Luana é simples: “nunca forneça informações pessoais ou financeiras sem antes confirmar a origem do conteúdo”. Também é importante notificar as autoridades e registrar um boletim de ocorrência, especialmente em casos de fraude financeira.

Outros crimes cibernéticos: phishing, spoofing e roubo de identidade

Além dos deepfakes, os consumidores devem estar atentos a outros crimes cibernéticos comuns. Luana Tavares cita o phishing como um dos golpes mais recorrentes. Nesse, os criminosos enviam e-mails, mensagens SMS ou pelo WhatsApp, simulando serem instituições legítimas, como bancos ou lojas, solicitando dados pessoais ou pagamentos. “O phishing utiliza táticas de engenharia social para manipular a vítima, fazendo com que ela revele informações sensíveis”, explica Luana.

Outra prática comum é o spoofing, que envolve a criação de sites falsos, muitas vezes idênticos aos originais, para enganar o consumidor e fazer com que ele compre produtos ou forneça dados em um ambiente inseguro. “Nesses casos, os consumidores devem sempre observar se a URL do site é confiável e verificar se o site possui conexão segura, indicada pelo ‘https’ no endereço”, orienta Luana.

O roubo de identidade é outro problema crescente, facilitado pela grande quantidade de dados que circula online. A partir de informações obtidas por meio de phishing ou compras fraudulentas, os criminosos podem fazer uso dos dados do consumidor para realizar transações em seu nome. “Ter um controle rigoroso sobre os dados fornecidos online e usar autenticação de dois fatores sempre que possível são práticas essenciais para minimizar esses riscos”, complementa Luana.

Dicas para se proteger dos crimes cibernéticos

  • Verificação dupla: Se você receber uma mensagem que pareça suspeita, confirme diretamente com a pessoa ou empresa antes de tomar qualquer atitude.
  • Autenticação de dois fatores: Utilize essa camada extra de segurança sempre que possível, tanto em bancos como em redes sociais.
  • Cuidados com ofertas atraentes: “Se uma oferta parece boa demais para ser verdade, provavelmente é um golpe. Desconfie e busque confirmação no site oficial da empresa”, enfatiza Luana.
  • Proteção dos dispositivos: Use antivírus e mantenha seus dispositivos sempre atualizados. Além disso, evite salvar informações financeiras em sites de compra, se possível.

Alerta, sempre

A sofisticação dos crimes cibernéticos, incluindo o uso de deepfakes, exige que os consumidores estejam sempre alertas. A confiança no ambiente digital pode ser explorada por criminosos, e entender como esses golpes funcionam é o primeiro passo para se proteger. “A conscientização e a educação são as ferramentas mais poderosas contra os crimes cibernéticos”, conclui Luana Tavares.

Para garantir mais segurança, siga as dicas mencionadas e sempre desconfie de conteúdos não verificados. Lembre-se: a segurança no ambiente digital começa com atitudes preventivas.

O papel do INCC na segurança digital

O Instituto Nacional de Combate ao Crime Cibernético (INCC), liderado por Luana Tavares, vem atuando na conscientização e prevenção de crimes digitais. “Nosso objetivo é criar um ambiente digital mais seguro para todos, fornecendo informações e treinamentos para os consumidores”, destaca Luana.

O INCC também trabalha em parceria com autoridades e empresas privadas, promovendo campanhas de conscientização e oferecendo suporte para que os consumidores possam navegar de forma mais segura.

Na Mega Brasil

Para saber detalhes sobre deepfake e outros golpes cibernéticos, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (07/10), às 17 horas. Reapresentações de terça a sexta, no mesmo horário. No sábado e domingo, às 14 horas. A entrevista com Luana Tavares, CEO do Instituto Nacional de Combate ao Crime Cibernético (INCC), pode ser acessada e baixada após entrar no ar pelo canal da Mega Brasi

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