ECONOMIA
Brechós estão caindo no gosto popular

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brechós

Os brechós estão caindo no gosto popular. Mas você sabe o que ver ao comprar neles? Sabe quais são seus direitos?

Os brechós estão caindo no gosto popular. O aumento expressivo dos preços de roupas, calçados e acessórios está impulsionando o mercado de segunda mão no Brasil. No País, a demanda nos brechós cresceu em média 30% no primeiro semestre deste ano. E especialistas dizem que o segmento está longe do limite do seu potencial.

Mas não é só o brasileiro que tem buscado os brechós. No mundo todo, cresce o número de pessoas que querem cuidar, reparar e reutilizar roupas, conforme relatório recente da WGSN, consultoria internacional especializada em identificar tendências. Isso significa que há um grande contingente de indivíduos querendo economizar dinheiro e, consequentemente, preferindo reaproveitar seus pertences e recorrer a mercados de segunda mão.

Outra prova de que os brechós estão caindo no gosto popular pode ser confirmada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal, da ACSP (Associação Comercial de São Paulo). Ele projeta crescimento de 29,6% do volume de vendas dos brechós em 2022. Estima, ainda, que o mercado de roupas usadas pode ultrapassar o varejo de moda em 2024, assim como o valor do setor de fast fashion até 2030.

Você compra em brechó?

E, você, tem simpatia por comprar roupas, calçados e acessórios usados? Sabe como escolher o brechó, avaliar as roupas vendidas nele e, principalmente, quais são os seus direitos de consumidor.

Pedro cruz arena baby
Pedro Cruz, diretor de franquias da Arena Baby

O programa Consumo em Pauta conversou com Pedro Cruz, diretor de franquias da Arena Baby, franchising que atua no comércio de roupas usadas de bebês e crianças.

Cruz destaca que as roupas usadas que são entregues pelos consumidores para venda passam por avaliação. “Na Arena Baby, as peças têm de estar em bom estado e higienizadas. Mas cada brechó tem as próprias regras.”

Um detalhe, destaca o executivo, é que as roupas vendidas em brechós são únicas. Só tem naquele tamanho, naquela cor e naquele estado. Então, na hora da compra é preciso analisar bem a peça antes de passar pelo caixa.

Até porque, o consumidor, para qualquer tipo de loja, não tem direito à troca de roupas porque não gostou da cor ou do modelo. Só em caso de defeitos. E não tem direito ao arrependimento se adquiriu a peça em loja física.

Na compra em brechó, dizem os especialistas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), o consumidor adquire a compra da peça no estado. Um desses especialistas, disse à jornalista Angela Crespo, que comanda o programa, que vale a mesma regra da compra em uma promoção, ou seja, verificar bem o produto antes de pagar por ele.

Contudo, se o problema na peça de roupa comprada em brechó inviabilizar o uso, o artigo 18 do CDC assegura ao consumidor o direito de substituição por outra da mesma espécie, o cancelamento da compra ou abatimento no valor pago. “Como em brechós dificilmente haverá uma peça igual, a troca em caso de defeito que impede o uso deverá ser feita por outra com valor igual”, acrescenta o especialista em defesa do consumidor.


+ Nem tudo é direito do consumidor
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Agora, se você adquiriu o produto em loja física, mas ele não apresentou defeitos e o pedido de troca é por mero arrependimento, o bazar ou o brechó não são obrigados a aceitar a troca do produto. Essa regra só vale para compras onlines.

Resumindo, se você já adquiriu o hábito de comprar em brechós, evite a impulsividade. Analise muito bem a peça antes de pagar e, assim, não correrá o risco de perder seu dinheiro.

Rede em crescimento

Só no primeiro semestre desse ano, a rede Arena Baby teve um crescimento de 30% no movimento de suas unidades. Cerca de 70% das unidades já estão faturando igual – ou acima do normal – se comparado ao período pré-Covid. “Uma das grandes vantagens do nosso modelo de negócio é a regularidade de resultados durante o ano inteiro”, pontua Flávio Thenório que, ao lado de sua irmã, Giovanna Domiciano, fundaram o Arena Baby após adaptarem para o Brasil um modelo bastante difundido nos EUA.

A empresa, explica Cruz, traz o conceito onde o cliente leva os produtos que o seu filho já não usa mais e vende por dinheiro ou por crédito na loja, que será utilizado para a compra de outros produtos.

Na Mega Brasil

Para saber mais sobre compras em brechós, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (10/10), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 19 horas. Você pode ver a entrevista na TV Mega Brasil no YouTube.

 

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