É o que garante Eduardo Quevedo, da Verifone, fabricante de POS. As maquininhas de cartão têm chaves de segurança e sua tecnologia é aperfeiçoada o tempo todo
Algo próximo a 9 milhões de maquininhas de cartão são utilizadas no Brasil. Elas estão nas mãos de camelôs, de microempresários a grandes varejistas e processam cerca de R$ 1,5 trilhão por ano.
Estes números, por si só, já comprovam que o brasileiro confia na utilização destas maquininhas como meio de pagamento e elas fizeram com que ele reduzisse em muito o uso do dinheiro em papel e, alguns, até abandonaram a carteira, pois as novas tecnologias possibilitam fazer pagamentos utilizando celular, relógio e a própria íris.
A segurança nestas transações é o que determina a confiança do consumidor e do próprio varejo. E é sobre a segurança de fazer pagamentos nas maquininhas, ou POS, que a jornalista Angela Crespo conversa com Eduardo Quevedo, presidente da Verifone, um dos maiores fornecedores de terminais POS do mundo que opera em mais de 150 países, inclusive no Brasil. Ele é o convidado do programa Consumo em Pauta.
A Verifone surgiu na Costa Oeste dos Estados Unidos há 38 anos validando crédito por telefone nas operações de pagamentos com cheque e, pouco tempo depois, para cartões. Quem tem um pouco mais de idade deve se lembrar que quando apresentava um cheque ou um cartão na loja, alguém, do estabelecimento fazia uma ligação telefônica para a validação do pagamento. Hoje, graças à tecnológica, isso continua sendo feito pela Verifone, mas instantaneamente. Não há mais necessidade de ligações. As maquininhas (POS) que a empresa produz conectam com segurança dispositivos a serviços baseados nas nuvens.
Quevedo destaca que o volume de fraudes com transações nas maquininhas é irrisório. “Há um movimento das autoridades e da indústria de meios de pagamentos para identificar e frear os espertinhos que insistem em aplicar golpes via maquininhas ou cartões. Mas, independentemente destas ações, é importante destacar que todos os dados transacionados são criptografados, isto é, transformados em uma forma que é difícil de ser identificados.”
E toda a cadeia de meios de pagamentos tem suas chaves de segurança. Começa com o fabricante das maquininhas, passa pelas empresas provedoras deste serviço, como a Cieo, Rede, GetNet, PagSeguro, etc., e chega aos emissores de cartões. “A necessidade da segurança faz com que sejam feitos constantes investimentos para não se perder a credibilidade”, acrescenta o presidente da Verifone.
O consumidor pode fazer parte desta cadeia de segurança. Quevedo diz que ele deve pedir a filipeta em papel que comprova a transação ou checar no seu extrato bancário ou do cartão o valor lançado. Embora dificilmente uma maquininha é ‘pirateada”, uma vez que, para funcionar, tem de ser validada pelos emissores de cartão. “Nosso trabalho é garantir que a experiência de pagamento seja cada vez mais facilitada, sempre oferecendo segurança e conforto ao consumidor.”
Para saber mais sobre a segurança das maquininhas, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (03/06), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.