NO RÁDIO: O que levar em conta ao aderir a programas de pontuação

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Cláudio Felisoni, do Ibevar, fala sobre benefícios dos programas de pontuação | Foto: Mega Brasil

É preciso ter clareza nos benefícios em relação ao perfil do consumidor ao aceitar os programas de pontuação. Ou seja, examinar o conjunto de benefícios sob o olhar das necessidades do consumidor

Se usado de forma correta, o cartão de crédito pode ser um aliado do consumidor na organização de suas contas domésticas e ainda trazer benefícios como pontuação, que poderá ser trocada por produtos e serviços.

Como fazer do cartão de crédito este aliado é o que será explicado pelo professor Cláudio Felisoni de Angelo, presidente do Ibevar, Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo. Ele é o entrevistado da jornalista Angela Crespo no programa Consumo em Pauta.

O Ibevar é uma instituição sem fins lucrativos, que se propõe a produzir conteúdo no setor de varejo & consumo, promover networking entre executivos que atuam nessa área e gerar negócios entre os participantes. Atua em conjunto com o Provar/FIA no desenvolvimento dos executivos de varejo.

Para Felisoni, o uso do cartão de crédito “é um serviço que pode impactar positivamente nas finanças, garantindo uma certa economia na hora de pagar por alguns produtos”. Mas alerta sobre os riscos do mau uso do cartão. “É preciso apenas utilizar com consciência para não se endividar. Pagar sempre o valor completo da fatura e evitar o parcelamento para não pagar taxas e juros são importantes”, orienta.

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Sobre programas de pontuação, o economista explica que eles surgiram no Brasil no período do Plano Real, quando o varejo e as relações de consumo passaram por grandes transformações. “O Plano Real estabeleceu os preços, o que tornou a operação de varejo mais visível ao consumidor final. Este passou a ter uma ideia mais precisa de preço e, as empresas, a cuidar mais da operação, oferecendo, inclusive serviços alternativos que diferenciasse o varejo e um deles foi o programa de pontuação.”

Mas o consumidor deve ficar atento ao aderir a um desses programas de pontuação, alerta o professor. Ele explica que de nada adianta pagar tarifas elevadas para ter um cartão que oferece, por exemplo, salas VIPs em aeroportos se ele não é um contumaz viajante. “É preciso ter clareza nos benefícios em relação ao perfil do consumidor. Ou seja, examinar o conjunto de benefícios sob o olhar de suas necessidades.”

Outra questão é sobre a gestão destes pontos. Se você tem um cartão que acumula no programa de pontuação, é preciso acompanhar o que pode ser feito com eles e ficar atento ao vencimento, caso contrário perderá o benefício.

Para entender os que são os pontos, Felisoni explica que muitas operadoras oferecem um ponto a cada dólar gasto, seja no Brasil ou no exterior. Ou seja, você precisa gastar o valor equivalente ao dólar para conseguir juntar um ponto de vantagem. A quantidade dos pontos vai determinar o “brinde” disponível. Cada agência possui uma conduta própria em relação aos custos e benefícios. Por isso é importante entender como funciona com a sua operadora para definir a melhor estratégia para acumular pontos.

“As milhas aéreas são as trocas mais comuns dos usuários, mas os clubes de fidelidade muitas vezes também oferecem descontos em produtos, diárias em hotéis, jantares, troca em roupas, eletrônicos, utensílios domésticos, entre outras opções”, destaca o professor. Para conhecer as possibilidades de resgate, geralmente, é preciso se cadastrar no site do programa ou entrar em contato com a operadora do seu cartão.

Clubes de milhagem, como Smiles e Multiplus por exemplo, aceitam pontos externos. Assim é possível acumular os pontos em um único lugar, o que é mais vantajoso quando a intenção é viajar. Por exemplo, se você tiver 15 mil pontos em grupos como o Multiplus, mas precisa completar com mais 2 mil para conseguir pegar as passagens, você pode solicitar a transferência do que tem acumulado em seu cartão de crédito. Geralmente, as operadoras cobram taxa, mas o custo costuma ser baixo e compensa o investimento. O consumidor, no entanto, tem de se atentar ao tempo que os pontos levam para migrar, para se planejar sempre que optar por esse serviço.

Sobre a anuidade, Felisoni diz que, em alguns casos, os pontos também são convertidos na anuidade do cartão. Mas, se a operadora concede muitos benefícios, em geral a anuidade pode ser mais alta do que o comum. “Entenda se a taxa vale o que o programa oferece. Compare o preço real do prêmio para avaliar se o desconto vale a pena no momento”, indica o presidente do IBEVAR. Dependendo do valor da taxa, é mais vantajoso ter um cartão sem o clube de fidelidade, mas com anuidade zero.

Para saber mais sobre programas de pontuação, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (06/04), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 16 horas.

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