A entrevista com a personal organizer Juliana Faria vai ao ar na segunda (1º/5) no programa Consumo em Pauta, na Rádio Mega Brasil Online. Ela fala como a organização pode ajudar no consumo consciente
Difícil encontrar uma residência na qual seus moradores vivem a procurar onde deixou o celular, a chave do carro, uma caneta, etc. Haja São Longuinho para chamar por falta de organização! É neste momento que se dá importância ao trabalho do personal organizer, profissão em ascensão que, só no ano passado, cresceu 25,5%, isso num período de crise econômica aguda.
O que tem a ver o trabalho do profissional organizer com relações de consumo? É sobre isso que vamos conversar com Juliana Faria no programa Consumo em Pauta, na Rádio Mega Brasil Online, na segunda (1º/5).
Juliana Faria levou a sua habilidade de organização de ambientes para a vida profissional e tornou-se especialista em personal organizer, criando, inclusive, a primeira loja especializada em produtos para organização, a Yru Organizer, onde também ministra cursos e vende produtos. Já formou mais de três mil profissionais e agora está em processo de franqueamento de sua marca.
Um dos principais argumentos da profissional quando o assunto é organização e relações de consumo é sobre o consumo consciente. “Quanta coisa compramos sem necessidade e vamos entulhando em nossa casa porque não pensamos antes da compra. Estas compras vão impactar dentro de casa porque precisamos de espaços para guardá-las o que nem sempre se tem”, explica Juliana Faria.
Para quem pretende contratar um personal organizer, portanto, a primeira providência é aplicar a técnica do desapego. “O profissional vai instruir o cidadão a olhar tudo o que tem na sua residência e deixar nos espaços apenas o que usa”, diz Juliana. A partir daí, tudo será organizado de forma que seja facilmente encontrado. Os objetos, roupas e demais itens são agrupados por família, que passam a morar num mesmo “endereço”. “A organização das coisas dá adeus a São Longuinho e, principalmente, elimina o stress de procurar algo, deixando a vida mais organizada”, completa a especialista.
O processo de organização também pode ser feito no mundo virtual, onde também stressamos por não sabermos onde arquivamos um documento, foto, etc. “É também recomendado para a chegada de um filho, para idosos, numa mudança de residência ou escritório.”
O custo do serviço não é baixo, mas, conforme Juliana, o que se precisa levar em consideração é a facilidade que a organização leva para a vida. Ela cita uma cliente de poucas posses que poupou dinheiro durante um ano e não se arrependeu de aplicá-lo na contratação de um personal organizer. “É um investimento que a pessoa faz em seu tempo, em sua vida, na organização de suas coisas. É um estilo de vida. Adota-se ou não. Se a organização for mantida dentro da residência, ou no escritório, este trabalho dura no mínimo três anos”, explica.
Claro que para que tudo fique no seu “endereço”, a participação de todos que residem no mesmo ambiente é fundamental. A família é convocada pela personal para entender o que irá ocorrer na residência, a razão de se implantar o processo e os benefícios. Finalizado o processo, deve-se dar adeus à compra por impulso e às liquidações. “A organização dos espaços e dos itens leva uma conscientização aos consumidores que passam a se questionar antes de comprar algo. O dinheiro que seria usado para uma compra até inútil pode ser usado em coisas mais prazerosas, como um jantar, uma viagem, etc”, finaliza a personal organizer.
Para saber mais sobre o assunto acesse a Rádio Mega Brasil Online na segunda, às 16 horas. Reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.
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