Saúde suplementar agoniza: escolhas terão de ser feitas

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A saúde suplementar no Brasil está agonizando, conforme a FenaSaúde | Foto: Divulgação-FenaSaúde

A saúde suplementar no Brasil está agonizando e escolhas precisam ser feitas urgentemente. O assunto foi debatido durante o 2º Fórum organizado pela FenaSaúde

A sustentabilidade da saúde suplementar no Brasil foi a questão mais abordada durante o Fórum de Saúde Suplementar, organizado pela Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). O evento reuniu no Rio de Janeiro, penúltima semana de novembro, personalidades dos mais variados segmentos da saúde. كازينو مباشر

Com o tema “As escolhas necessárias para o futuro”, os participantes apresentaram propostas e reflexões de decisões que devem ser feitas por todos para que o setor de saúde complementar não agonize definitivamente. A preocupação com a perpetuação da saúde suplementar está fundamentada em números muito expressivos. Conforme o mapa assistencial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 1,4 bilhão de procedimentos são cobertos anualmente pelos planos e seguro saúde, o que dá uma média de três milhões por dia. Oito milhões de internações são realizadas por ano cobertas pela saúde suplementar, o equivalente à população da Suíça; cinco consultas médicas são realizadas por ano por segurado (no SUS, a média são de duas consultas).



O mais preocupante dos números é que 1,9 milhão de beneficiários deixou a saúde suplementar nos últimos 18 meses, a maioria em decorrência da perda do emprego.

Diante deste cenário, a FenaSaúde coloca como extremamente importante um novo olhar sobre o sistema de saúde suplementar no Brasil, que nasceu para atender funcionários das empresas com a proposta de “cuidar” e hoje está precisando ser “cuidado”.

“Estamos em um momento econômico e social que aguça ainda mais a reflexão das escolhas que queremos e o que devemos fazer com as alternativas existentes e os recursos disponíveis. Os custos são crescentes e a capacidade de pagamento de pessoas e empresas é limitada. Se não fizermos as escolhas adequadas agora, poucos conseguirão usufruir deste modelo”, alertou Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da FenaSaúde.

A sobrevivência do sistema também foi destaque na fala de José Carlos de Souza Abrahão, presidente da ANS. Para o executivo, os beneficiários, os provedores, as prestadoras e o governo devem se unir para a sobrevivência do sistema de saúde suplementar. “Precisamos agir enquanto ainda dá tempo. Temos de ter o compromisso de implementar mudanças e construir uma agenda positiva para a sobrevivência deste setor”, afirma. بيت٣٦٥

Diagnósticos para a sustentabilidade do setor já existem, conforme destacado por Márcio Coriolano, presidente CNSeg. Entretanto há dificuldades em avançar nas medidas propostas. Para Coriolano, o sistema é disfuncional, não consegue exercer as funções da forma que foi criado. “Temos empecilhos como a universalidade e integralidade de coberturas, além do aumento vertiginoso de procedimentos incorporados fazendo com que operadoras de pequeno e médio porte não sobrevivam. Somados a um custo da medicina privada incompatível com a capacidade de pagamento de empresas, indivíduos e famílias. Temos de rever urgentemente a política, o modelo e a forma de financiamento do sistema de saúde suplementar”, explica.

 A situação econômica atual também foi amplamente discutida durante o fórum. Em sua palestra sobre os desafios de curto, médio e longo prazos e as perspectivas para o investimento, Octavio de Barros, diretor e economista-chefe do Banco Bradesco, apresentou como o cenário macro da economia brasileira afeta as decisões das famílias. Diante dos mais de 6 milhões de desempregados em 2016, o economista alerta que o desemprego vem atingindo duramente os jovens e com isso afeta diretamente o setor de saúde suplementar. “A aprovação das reformas trabalhista e previdenciária e a definição do teto de gastos são fundamentais para recuperar a confiança e a economia do País”.

Agenda 2017

Para a presidente da FenaSaúde, Solange Beatriz Palheiro Mendes, não existe uma única solução para as questões do setor. “Temos um desafio de estar engajado em um comportamento ético na busca das soluções, entendendo as falhas para buscar o aperfeiçoamento. O momento é difícil, vivemos a pior crise na saúde suplementar e na economia. Se não houver uma mudança, um verdadeiro pacto, e cada um cedendo um pouco, o setor irá morrer. Temos de nos adaptar a atual situação. Somos todos consumidores de saúde e precisamos participar ativamente da cadeia de valor e decisória. As necessidades têm de ser revistas e encaradas, assumindo novos patamares de comportamento e padrão de utilização”, conclui a presidente da Federação. بيت 365

Para o curto prazo, as decisões do 2º Fórum da Saúde Suplementar são: avançar na discussão do plano acessível; aumentar as informações disponíveis para a tomada de decisão de todos os envolvidos; engajar urgentemente a sociedade; intensificar as experiências de novos modelos de remuneração, implementar novos produtos com coparticipação e franquia; aprovar o VGBL Saúde e ainda intensificar o combate às más práticas e fraudes.

 Angela Crespo com Assessoria de Imprensa da Fenasaúde.

 

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