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Venda de ações judiciais cresce na pandemia

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Venda de ações judiciais

Cresceu na Pro Solutti a procura por venda de ações judiciais no período de pandemia. A falta de dinheiro motivou a demanda

A venda de ações judiciais se intensificou durante a pandemia do coronovírus. Isso foi observado pela Pro Solutti Capital, uma lawtech (empresa que une direito e tecnologia) que trabalha para dar liquidez ao mercado e às pessoas físicas ao movimentar o segmento de gestão de créditos judiciais. Portanto, sua principal atuação é gerenciar casos recorrentes de empresas ou processos cíveis, trabalhistas e do direito do consumidor.

Para falar sobre o que impulsionou o crescimento e como atua a Pro Solutti na compra de ações judiciais, a jornalista Angela Crespo recebe Rodrigo Valverde, sócio da empresa, no programa Consumo em Pauta.


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Com a pandemia, o número de casos mensais de venda de ações judiciais que chegaram à Pro Solutti saltou para 600, diz Valverde. Antes eram de cerca de 100. Consequentemente, aumentaram as compras por parte da empresa. Eram 20 por mês e, agora, são 60.

A razão pela qual houve este aumento de 6 vezes na procura, e de 3 vezes na compra se deve a algumas razões, conforme o sócio da Pro Solutti. Entre elas, o “dono” da ação tem necessidade de caixa ou ter dinheiro para passar este momento turbulento. “Há um contingente muito grade de pessoas que precisa de dinheiro, de capital de giro, de liquidez. Embora tenham um ativo, tenham dinheiro para receber, não conseguem materializar. E nós fazemos isso”, explica Valverde.

Uma forma de levantar dinheiro rápido

O sócio da Pro Solutti aponta também o crescimento orgânico nesta procura de venda de ativos. Já que a lawtech existe há algum tempo e, portanto, está sendo  conhecida pelos cidadãos.

Tanto quanto pessoas físicas, as jurídicas também procuram a Pro Solutti para levantar agora o dinheiro referente os ativos de ações judiciais que iriam receber daqui a alguns anos. A maior procura para a venda de ações judiciais foi de quem tem ações trabalhistas e civis. “Na pandemia, os processos foram paralisados na Justiça. Este cenário tende a piorar nos próximos meses, como reflexo do número de novos casos por conta dos problemas com a crise e ainda por conta do tempo que o judiciário ficou fechado. De acordo com o relatório Justiça em Números, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil tem 80 milhões de processos aguardando julgamentos.”

A a venda de ações judiciais

No momento em que o interessado procura a Pro Solutti, ela oferta ao autor da ação um determinado valor, que é pago à vista. O cálculo é feito com base no valor da causa, lastreado no tempo estimado do processo e das variáveis que cada um em específico possa ter. Outrossim, estas variáveis são se há ou não decisão de mérito, se há possibilidade de reversão de decisões proferidas no processo, dentre outras hipóteses.

Na venda de ações judiciais, o autor da ação pode receber hoje em dinheiro aquele valor que ele demoraria anos para ver – sem precisar mais acompanhar o processo, esperar e cobrar por decisões, falar advogados, dentre outras atividades.

O consumidor pode procurar a Pro Solutti para vender sua ação, assim como a empresa pode procurá-lo. Entretanto, a condição é que a ação na Justiça já tenha sido ajuizada e que o valor da causa não seja inferior a R$ 4 mil. Feita a venda, a lawtech assume todos os custos do processo e, se no final, a causa for perdida, o consumidor não terá de devolver o valor que já recebeu antecipadamente. “Com efeito, a transferência da ação não significa substituição processual do autor. O consumidor, caso seja necessário, terá de se apresentar em audiência no Tribunal de Justiça”, explica Valverde.

Para saber mais sobre a venda de ações judiciais, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (28/9), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 20 horas.

 

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