Os consumidores de instituições financeiras poderão fazer o compartilhamento de informações bancárias com outras instituições com a chegada do Open Banking
O compartilhamento de informações bancárias dos brasileiros entre instituições financeiras está muito próximo. A previsão é de que isso ocorra no início do segundo semestre deste ano com a chegada do Open Banking.
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Isso porque, até lá irá ocorrer o processo de integração dos sistemas das instituições financeiras na plataforma Open Banking, tecnologia acompanhada de muitas regras que está sob a liderança do Banco Central.
O compartilhamento de informações financeiras por meio do Open Banking é o assunto que a jornalista Angela Crespo conversa com Gabriel Falk, da fintech Juno, especializada em serviços financeiros, no programa Consumo em Pauta.
Como será o compartilhamento de informações bancárias
O processo de compartilhamento será simples. Bastará que o consumidor comunique ao seu banco, de forma virtual, que deseja fazer o compartilhamento de suas informações bancárias com a instituição X ou Y. Entretanto, diz Falk, cada consumidor terá liberdade para determinar quais informações bancárias deseja compartilhar e com quais instituições. E, claro, se deseja compartilhar. “Podem ser informações de conta corrente, cartão de crédito, seguros, plano de previdência, etc.
Ou seja, tudo que hoje ele tem contratado com o banco com o qual trabalha poderá ser disponibilizado para outras instituições. Mas é ele quem decide quais informações serão compartilhadas e quais bancos”, acrescenta Falk. Em instituições financeiras, entenda-se, fintechs, empresas de meios de pagamentos, bancos tradicionais, etc.
Pós compartilhamento
Ao autorizar o compartilhamento de informações bancárias que deseja, o consumidor poderá experimentar experiências novas. Isso porque, outras instituições – ou até aquela com a qual trabalha hoje – poderão desenhar produtos específicos para ele, o que deverá criar uma competição com vantagens para o consumidor.
“Por exemplo, se alguém deseja um crédito imobiliário e diz isso ao mercado financeiro, via compartilhamento de informações bancárias, as instituições poderão lapidar um produto para a sua demanda específica, com base nas suas informações bancárias, que já terão tido acesso. Isso trará mais competição ao mercado e favorecerá o consumidor final”, ressalta o executivo da Juno.
Produtos compartilhados
Por fim, outro aspecto positivo para o consumidor com o Open Banking é poder ter acesso a ofertas de produtos de outras instituições. O que não ocorre hoje.
Conforme Falk, passarão a existir “multibancos”. Traduzindo, serão aplicativos reunindo diversos produtos bancários de instituições diferentes. “Isso será possível justamente com a integração da tecnologia dos bancos.” A partir do momento em que o consumidor ter acesso a estas ofertas, ele poderá decidir migrar um produto que tem hoje com uma determinada instituição para outra. “Isso ficará mais fácil com o compartilhamento de informações bancárias. E até mesmo a instituição com a qual trabalha hoje, que também terá acesso às ofertas de produtos, poderá rever seu produto e customizá-lo para manter o cliente.
Para saber mais sobre compartilhamento de informações bancárias via Open Banking, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (01/03), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 20 horas.
