Os resultados do QualiViva são inspiradores ao reduzir internações na terceira idade e, consequentemente, os custos para as operadoras no atendimento a este público
A atenção primária à saúde (APS), que de certa forma resgata o médico da família com o olhar na preservação da saúde dos pacientes, vem sendo defendida por vários organismos governamentais assim como por empresas privadas de saúde. Uma delas é a Qualicorp, que há pouco mais de três anos implantou o QualiViva.
Conforme a empresa, que atua na comercialização e administração de planos de saúde coletivos, “o QualiViva é um projeto desenvolvido por meio de uma parceria com uma operadora de plano de saúde para clientes a partir dos 65 anos, com adesão voluntária e sem custo adicional à mensalidade do plano de saúde.” Ele oferece acolhimento, aconselhamento médico de forma integrada e continuada, além de suporte assistencial para os beneficiários, com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, enfermeiros e farmacêuticos. “O projeto tem como premissa a prevenção, colocando o cliente em primeiro plano”, destaca Juliana Pereira, diretora executiva de clientes do Grupo Qualicorp.
Atendendo atualmente 816 idosos, o QualiViva, ainda segundo Juliana, está “abrindo uma avenida de que o atendimento em saúde não pode ser só contratual, mas precisa de alguma maneira dar paz e conforto para o cliente em termos de orientação e em razão da sua vulnerabilidade.”
Os resultados são inspiradores: 40% menos internações (em comparação com os clientes da mesma faixa etária que não participam do programa), 78% dos clientes recomendam o programa e 93% de índice de permanência. Sem contar que vem reduzindo em cerca de 50% os custos (na média) do paciente QualiViva em comparação com o grupo de controle (em comparação com os clientes da mesma faixa etária que não participam do programa).