TECNOLOGIA
QR Code existe para facilitar ou dificultar?

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QR Code facilita ou dificulta a vida de um consumidor?

QR Code existe para facilitar ou dificultar? Ele pode ser facilmente escaneado pela maioria dos celulares equipados com câmera. Mas será que utilizar o QR Code agrega ou anula outras ferramentas?

QR Code existe para facilitar ou dificultar? Com muita frequência, a gente escuta: aponte a câmera de seu celular para o QR Code.  Há pessoas que, imediatamente, fazem o processo mas há outras que nem imaginam o que estão falando para elas.

Vamos do começo. O QR Code é a sigla do Quick Response Code, que significa Código de Resposta Rápida. O QR é um código de barras em 2D (horizontal e vertical) e pode ser facilmente escaneado pela maioria dos celulares equipados com câmera.

Parece novidade, mas não é. O QR foi criado, em 1994, pela companhia japonesa Denso Wave, braço do grupo Toyota, para identificar as peças produzidas para veículos.

O que é bem mais recente, aqui no Brasil, é a popularidade que seu uso alcançou. O QR Code é utilizado para informações profissionais, propagandas, promoções e pagamentos, entre dezenas de ações.

QR Code existe para facilitar ou dificultar?

Para ter acesso ao conteúdo codificado em um QR Code, a pessoa precisa ter um celular com câmera e baixar um aplicativo para ler o código.

Depois disso é hora de tirar a foto da imagem do QR; o aplicativo vai convertê-la imediatamente.

Nós e a tecnologia

Frequentemente, várias tecnologias surgem para facilitar cada vez mais a nossa vida. Num piscar de olhos elas são inseridas no nosso cotidiano. Não dá nem tempo de as pessoas entenderem o seu funcionamento. E, assim, elas já estão em aplicação e se você estiver por fora “que lute”, como diz o comentário de quem está usando a ferramenta como se fosse a coisa mais fácil do mundo.

Com certeza, usar o QR Code está longe de ser uma das tarefas mais complicadas de se realizar.  É preciso assimilar o processo e repeti-lo para fixar. Claro que tem gente que prefere fuçar sozinho. Assim como há pessoas que gostam de contar com alguém que demonstra e explica para que não fiquem dúvidas.


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Na prática

Se inicialmente o QR Code servia para catalogar peças na produção de veículos, hoje em dia seu uso está cada vez mais abrangente. Só que a sua adoção gera questionamentos, principalmente quando substitui um processo de uma hora para outra.

É o que aconteceu com a jornalista Rosa Fonseca, quando resolveu ir a um restaurante que gosta: “Cheguei no restaurante, sentei e pedi o cardápio. Fui informada pela garçonete que eu poderia ter acesso a ele pelo QR Code. Eu não levei nem o celular, porque o restaurante fica perto de casa. Pedi o cardápio impresso. Novamente, ela me disse que não tinha mais o impresso. Fiquei um pouco irritada, mas, perguntei se era para eu ir embora ou se fariam alguma coisa no caso de uma consumidora sem acesso ao código. Demorou um pouco e a garçonete me trouxe o cardápio impresso na folha de sulfite. Não é melhor ter o QR Code e ter o cardápio impresso e cada cliente usa o que preferir?! Comi bem, só que não sei se voltarei lá”

Opinião do especialista

O advogado Marcos Poliszezuk, sócio-fundador do Poliszezuk Advogados, explica que a forma como são promovidos qualquer evento ou qualquer promoção “sempre é por liberalidade daquele que está produzindo ou promovendo”.  “Não existe na legislação uma proteção dizendo que determinada população que não tem acesso a tal tecnologia não vai poder participar. A legislação afirma que, no caso de promoção especialmente, todas as regras devem ser amplamente divulgadas nos canais de comunicação, mas como isso será promovido pouco importa. Até porque participa quem quer; não é obrigatório.”

Mas o especialista ressalta que há situações em que é preciso disponibilizar outras formas de as pessoas acessarem serviços indispensáveis.  “Por exemplo, se para eu tirar meu título de eleitor recebo a informação que tenho que necessariamente acessar por meio do QR Code e não possuo celular. Dessa maneira, por pura imposição, a Justiça eleitoral teria que disponibilizar um outro canal para que as pessoas que não têm acesso pudessem participar. Entende a diferença?”

Compreendemos, não é mesmo? Principalmente que o bom senso é sempre a melhor opção. Se a tecnologia ainda não faz parte do dia a dia de todos é preciso oferecer mais opções para que o cliente seja atendido em suas necessidades.

Por Raquel Budow

 

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