Para a Ateliê Oral, o tratamento dentário estético ou reparador irá ficar 50% mais barato nos próximos cinco anos com o uso de novas tecnologias
Quem não quer ter um sorriso bonito, com dentes bem alinhados, brilhando e super brancos como os dos artistas de tevê? Se a questão para não se ter um sorriso perfeito é o preço, saiba que o custo do tratamento dentário estético ou reparador vem caindo e pode ficar 50% mais barato nos próximos cincos anos.
A afirmação é de Marcelo Kyrillos, um dos fundadores e diretor da clínica Ateliê Oral, organizador do Ateliê Oral International Meeting, evento que acontece até o dia 24 de junho no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo.
Atualmente, as facetas de porcelana custam, em média, R$ 5 mil por dente, o que leva muitos a desistirem de fazer uma “plástica” nos dentes. “Além delas, é preciso ver se o paciente tem outras necessidades de tratamento dentário antes de ser realizada a parte estética, o que onera ainda mais o serviço”, acrescenta Kyrillos.
O lado bom de tanto investimento é a durabilidade. O diretor da Ateliê Oral afirma que pacientes que fizeram tratamento dentário estético há 18 anos continuam com o sorriso impecável.
Tratamento dentário mais barato
Uma das razões para o possível barateamento do tratamento dentário estético ou de próteses está nas máquinas robóticas que vêm substituindo o artesão na produção de porcelanas e implantes. Essa tecnologia vem sendo usada pelo Laboratório Precision, um dos braços do Ateliê Oral, e está sendo apresentada no meeting e, inclusive, os interessados poderão acompanhar uma cirurgia dentária guiada por tecnologia digital.
Possivelmente, estas máquinas não estarão disponíveis em todos os consultórios dentários, mas o Laboratório Precision domina esta tecnologia e vem produzindo sob encomenda próteses e facetas ou lentes de porcelanas, atendendo pedidos de consultórios instalados nos quatro cantos do país. “Quando o uso destes equipamentos forem se popularizando”, afirma Kyrillos, “será possível reduzir os custos do tratamento dentário. Ou seja, à medida em que a tecnologia digital consegue dar vazão a um processo que antes era basicamente ‘feito à mão’, o tratamento torna-se mais dinâmico e acessível.”
O uso da tecnologia no tratamento dentário, seja curativo ou estético, irá estimular, na opinião de Kyrillos, mudança no comportamento do paciente, uma vez que ele cada vez mais irá buscar bem-estar e qualidade de vida em detrimento ao tratamento de cárie e dor. “A tecnologia vai quebrar o paradigma de o dentista ser aquele profissional que só trata a dor, de ser curativo. Passará a ser visto como o ‘arquiteto do sorriso’.”
Transferência de conhecimento
O Ateliê Oral tem como proposta secundária transferir conhecimento. Isso está no DNA da empresa, fundada em 1995, mas que já se dividiu em quatro, todas focadas em tratamento dentário.
A democratização da informação é responsabilidade da Ateliê Oral Cursos, que, além de ofertar aos dentistas constantes cursos, publicou os títulos “Sorriso Modelo”, “A Arquitetura do Sorriso” e “Precision”. Um quarto livro está para entrar no hall das publicações.
A primeira clínica, a Ateliê Oral, tem 30 dentistas especializados em todas as áreas odontológicas e faz um atendimento dentário global. Mais de 10 mil pacientes já sentaram em suas cadeiras, a maioria acima dos 45 anos.
A Made Me A tem como foco o público de 25 a 45 anos, que são pacientes que não precisam passar por tantos especialistas e buscam apenas um upgrade no sorriso.
Já crianças até 12 anos (desde o ventre) são atendidas pela Ateliê Oral Kids.
Por Angela Crespo