Com o Banco Aberto (Open Banking), o consumidor terá autonomia para disponibilizar seus dados financeiros a instituições com as quais ainda não trabalha
O Banco Aberto (Open Banking) irá democratizar os serviços financeiros, trazer autonomia e poder de escolha ao cliente final. Com ele, de forma mais simples, transparente e rápida, o cidadão terá acesso a diversos produtos financeiros sem a trava ou a limitação de exclusividade a uma única instituição.
Esta é a opinião de Emanuela Ramos, executivo vice-presidente e responsável pelo setor de Financial Services na NAVA Technology for Business. Ela é a entrevistada da jornalista Angela Crespo no programa Consumo em Pauta.
A democratização, conforme a executiva, está no fato de que o Banco Aberto (Open Banking) “deve proporcionar para os clientes melhores experiências, mais intuitivas e simples e, ao mesmo tempo, sofisticadas, com a personalização de suas jornadas digitais e ofertas customizadas de acordo com as reais necessidades”.
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Isso significa que ele terá autonomia com seus dados financeiros e poderá autorizar qualquer instituição de sua escolha a olhá-los no momento que desejar contratar um produto de um banco ou fintech que hoje não faz parte de seu relacionamento. E sem o inconveniente de ter de começar do zero como cliente de uma empresa.
Escolha de instituições
Com o Banco Aberto (Open Banking), qualquer cidadão terá autonomia para contratar produtos do banco que quiser. “Ele deixará, se assim desejar, de fazer todas as contratações somente nas instituições em que mantém relacionamento. Poderá ter conta corrente no banco X, cartão de crédito na instituição Y, seguro em outra. Ou seja, não ficará preso a uma única marca”, explica Emanuela Ramos.
Para tanto, terá de autorizar a disponibilização de seus dados para outras instituições. Por exemplo, se quiser fazer um financiamento de um veículo, assim que conversar com várias instituições poderá autorizá-las a acessar suas informações financeiras. Antes, porém, deverá pedir ao banco que detém seus dados para disponibilizá-los.
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“Por meio do Banco Aberto (Open Banking), uma instituição financeira terá condições de avaliar o perfil de um consumidor com base nos dados que irá ter acesso. Isso, com certeza irá facilitar muito a sua vida”, ressalta a executiva da NAVA.
Responsabilidade com os seus dados
Emanuela Ramos chama a atenção para a responsabilidade que o consumidor terá de assumir sobre seus dados ao autorizar as instituições a ter acesso a eles. “Não é recomendável que ele autorize muitas. Se assim proceder, corre o risco de perder o controle de quem está com seus dados financeiros.”
Uma vez dada a autorização, o banco que recebe o OK só poderá utilizar as informações para a finalidade determinada pelo consumidor. Se foi para o financiamento do carro, os dados financeiros não poderão ser usados, por exemplo, para oferta de cartão de crédito, de seguro ou outros produtos. “A instituição terá acesso às informações pelo período de 12 meses. Findo o prazo, o consumidor pode revalidar a autorização ou esta caducará.”
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Para saber mais sobre o Banco Aberto (Open Banking), acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (08/03), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 20 horas.