O bem-estar financeiro está ligado a cuidar bem do que entra e sai de dinheiro. Mas é preciso também conhecimento sobre como cuidar do dinheiro
Buscar o bem-estar financeiro no próximo ano deve ser a meta das mais 12 milhões de famílias brasileiras endividadas. Ou seja, 74,6% das famílias residentes no Brasil, conforme Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O processo de sair da inadimplência e alcançar o bem-estar financeiro, contudo, não é tão fácil. Exige educação financeira, planejamento, assim como algumas renúncias e muita vontade. “E, infelizmente, temos um índice muito baixo de educação financeira, de cultura financeira”, destaca Pedro Lima, co-CEO da fintech Meu Acerto e economista. A fintech tem garantido protagonismo ao consumidor na hora de colocar sua vida financeira em dia.
Primeiros passos para o bem-estar financeiro
Pedro Lima receita duas ações básicas para começar a ter relação sadia com o dinheiro e, consequentemente, evitar o endividamento e até o superendivimento. A primeira é a busca por conteúdos simples sobre como lidar e cuidar do dinheiro. “A leitura de textos sobre o assunto ajuda a ir se ambientando com o tema”, acrescenta o economista.
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Em conjunto com a leitura de conteúdo, é preciso anotar tudo o que entra e sai de dinheiro de uma casa. Só assim se sabe o que se tem de receita e quais são os gastos. A anotação, portanto, ajuda a entender para onde está indo o dinheiro e até saber onde é possível fazer cortes. “Não se pode considerar limite de cartão de crédito ou de cheque especial como renda. É preciso muito cuidado com estes mecanismos de meios de pagamentos. Eles não são renda”, pontua Lima.
O consumidor precisa, ainda, ter a cultura de poupar e, assim, fazer uma reserva de emergência. Para Pedro Lima, depois dos gastos essenciais, o que todo mundo deve priorizar é guardar parte dos ganhos. Esta poupança, inclusive, na opinião dele, deve vir antes de gastos com lazer ou algum extra. “Um exercício simples é listar os gastos por prioridades, com os gastos essenciais na frente.”
Ainda sobre conteúdo, a própria Meu Acerto oferece aos consumidores um vasto acervo de informações, que pode ajudar na educação para a busca do bem-estar financeiro. Os textos têm linguagem simples. Portanto, são de fácil entendimento.
Renegociando dívidas
Quem está com o orçamento apertado, possivelmente deixou de pagar alguma conta. Mas, a partir do momento em que o cidadão começa a olhar para o seu bem-estar financeiro, deve considerar buscar a renegociação do que está em aberto. Afinal, diz o executivo da Meu Acerto, “a saúde financeira é também saúde mental e física. A falta de cuidado com o dinheiro leva a uma situação de fragilidade”.
O Meu Acerto é uma plataforma de renegociação de dívidas. Basta acessar o site, informar o CPF que, em seguida, saberá quais são as dívidas em aberto e as condições para o pagamento. Conforme Lima, algumas empresas oferecem condições muito vantajosas com redução de encargos e até mesmo do valor principal. “Mas o consumidor deve fazer um acordo que cabe no seu bolso. Isso é o que chamamos de negociação saudável”, pontua o executivo.
Na Mega Brasil
Para saber mais sobre bem-estar financeiro, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (13/12), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 20 horas. Acesse também o canal da Mega Brasil no YouTube para rever a entrevista completa. Ou ouvir no Spotify