Comer fora de casa precisa de planejamento antes de servir o prato e pode reduzir gastos. Café, bebidas e sobremesa podem pesar no bolso
Comer fora de casa é uma opção prática para quem não tem tempo ou habilidade na cozinha. Contudo, o preço dessas refeições pode pesar no bolso, principalmente para aqueles que fazem isso com frequência. Alguns hábitos, no entanto, ajudam a reduzir o custo de almoços, lanches e jantares. Entre eles, pode-se destacar eliminar itens do cardápio, pesquisar promoções e planejar.
De acordo com a pesquisa “Preço Médio da Refeição Fora do Lar” realizada pela Mosaiclab para a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), o valor médio gasto por pessoa para almoçar fora de casa é de R$ 40. Esse valor tem acompanhado a alta nos preços dos alimentos, o que contribui para que muitos brasileiros busquem opções para fazer refeições mais em conta.
Estabelecimentos como restaurantes a quilo e lanchonetes se destacam por oferecer praticidade na hora de montar o prato e por oferecerem diversas opções para quem utiliza vale-refeição. Com a rotina agitada e a necessidade de cumprir horários de trabalho, comer fora de casa é uma opção válida para muitas pessoas e seguir algumas dicas e orientações pode fazer a diferença na hora de economizar.
Abra mão do café ou busque alternativas grátis
O hábito de tomar um café após o almoço ainda é bastante popular no Brasil, mesmo com a inflação que afetou o preço dessa bebida. Não só a tradição justifica o costume, mas o cafezinho também é visto como uma estratégia de produtividade.
Segundo dados da ABBT, o café representa 10,68% do valor total de uma refeição completa, que inclui prato principal, sobremesa, bebida e cafezinho. Com o peso que representa no valor do almoço, os consumidores buscam alternativas para economizar. Uma das estratégias adotadas é escolher estabelecimentos que oferecem café grátis após o almoço.
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De acordo com uma pesquisa realizada pela Sodexo Benefícios e Incentivos em todo o Brasil, 72,82% dos entrevistados optam por essa opção. Além disso, 22% das pessoas escolhem uma cafeteria para tomar o café e apenas 5,19% optam por um restaurante que cobra pela bebida ao fim da refeição.
Para poupar no almoço fora de casa, portanto, vale a pena abrir mão do cafezinho ou procurar estabelecimentos que ofereçam o produto gratuitamente.
Bebidas e sobremesas também podem ficar de fora
Outra medida para diminuir o gasto com alimentação é evitar bebidas durante a refeição, além de reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados ou hipercalóricos. Essa recomendação é dada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), que também orienta os consumidores a cortar a sobremesa ou trocá-la por doces caseiros.
Ceder à vontade de consumir doces pode levar a uma diminuição dos créditos disponíveis no vale-refeição. Para aqueles que desejam economizar, uma sugestão é reduzir as despesas que não são consideradas essenciais. É possível preparar uma sobremesa simples em casa ou levar uma fruta como alternativa.
Planeje o seu prato sem abrir mão de nutrientes importantes
Ainda pensando em poupar dinheiro no momento de comer fora de casa, a Proteste indica o planejamento antecipado em relação ao local onde serão feitas as refeições e ao que será consumido. Essa recomendação busca evitar que a alimentação durante a jornada de trabalho afete significativamente o orçamento do trabalhador.
Em restaurantes a quilo, por exemplo, é comum notar uma grande variedade de alimentos disponíveis para compor o prato. Todavia, o ato impulsivo de servir a comida, seja por pressa ou fome, pode resultar em uma refeição mais pesada e cara.
Por isso, é importante verificar as opções disponíveis no dia assim que chegar ao restaurante e pesquisar o cardápio e os preços antes de ir ao estabelecimento. Procurar informações em sites e redes sociais pode ser uma maneira de ficar atento às ofertas e escolher um restaurante que caiba no bolso do trabalhador.