O consumo de vinho está crescendo no Brasil. Trazemos dicas do especialista Deco Rossi sobre a bebida
O brasileiro está bebendo mais vinho. Em uma década, o número de consumidores dobrou e já chegamos, em média, a 2,64 litros por pessoa, conforme estimativa da Ideal Consulting. Mas estamos ainda muito longe de mercados como o argentino e o português. Os vizinhos da américa latina bebem 30 litros por ano. Já os portugueses, maiores consumidores do mundo, 69 litros por ano.
Se você é um dos que aderiram ao vinho, portanto, preste atenção nas dicas e informações de Deco Rossi, da consultoria WINET, especialista em vinho. Entre elas, a de que o vinho não é uma bebida de elite e não há necessidade de rodar a taça, entender de que uva ele foi feito e muito menos sentir os aromas. “Queremos simplificar o consumo de vinho. Tirar o terno e a gravata”, diz ele.
Deco Rossi diz que experimentar várias opções de vinho é a melhor forma de identificar quais são os ideais para cada paladar. “Leia sempre o rótulo. Nele há informações para conhecer vinhos, como o tipo de usa usada, graduação alcóolica, região produtora entre outras. Assim, vai se formando as preferências.”
E a harmonização?
Qual tipo de vinho combina com qual comida? Esta é uma questão que leva muita gente a optar por outros tipos de bebidas por não saberem harmonizar o vinho com a comida. “Quando se escolhe o vinho que combina com o prato é uma experiência fantástica. Mas não necessariamente as regras de harmonização precisam ser seguidas à risca, já que o paladar também é individual para cada pessoa”, diz o especialista que conquistou recentemente o DIPWSET, certificação do mundo do vinho que somente 21 brasileiros possuem.
Assim, diz Deco Rossi, “se você gosta de um determinado tipo de vinho, não há mal nenhum em tomá-lo com qualquer tipo de comida. Ou mesmo com nenhum alimento. Degustar uma boa taça de vinho pode ser uma experiência única”.
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Embalagens
Tradicionalmente, o vinho é envasado em garrafas de vidro. Mas outros tipos de embalagens já vêm sendo incorporadas pelos produtores da bebida. O que acaba por deixar o preço mais acessível.
Um exemplo é o vinho em lata de alumínio, que vem conquistando adeptos – consumidores e produtores – pela praticidade.
Há também vinho em pouch, ou seja, a bebida é armazenada em saco plástico, protegido à vácuo, permitindo o consumo durante alguns dias. Neste tipo de embalagem, em razão da leveza, pode ser facilmente transportado, além de ocupar pouco espaço na geladeira.
Vinho em embalagem tetra pack, contudo, não é mais uma novidade e é uma excelente opção para o consumo no cotidiano familiar, íntimo e informal.
Por fim, vinho em bag in box, além de muito prática em termos de serviço, foi desenvolvida para manter o líquido preservado por mais tempo, por mantê-lo à vácuo. Este tipo de embalagem é um pouch envolto em uma caixa e, normalmente, com uma torneira. Assim, é uma ótima solução para quem deseja só consumir uma taça de vinho e quer que o líquido dure mais tempo na geladeira — até 30 dias.
As tradicionais garrafas de vidro não vão deixar de existir. Afinal, elas são essenciais para a preservação de vinhos longevos, um dos motivos de ainda ser muito utilizadas.
Na Mega Brasil
Se você quiser saber mais sobre vinhos, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (13/03), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 19 horas. A entrevista com Deco Rossi também está disponível no canal da Mega Brasil no Youtube.
IMAGEM: Pixabay