Teleatendimento em saúde vem possibilitando atendimento médico para quem está com bolso curto ou reside longe dos grandes centros
O teleatendimento em saúde, ou telemedicina, pretende melhorar o acesso à saúde. Baseada em tecnologia, está facilitando o atendimento médico com custo baixo, agilidade e escalabilidade.
O atendimento ao paciente, na maioria das vezes, é virtual. Ou seja, o paciente não precisa se deslocar até um consultório médico. Ele pode agendar consulta com especialistas de São Paulo ou de qualquer outra cidade mesmo morando numa distante cidade do Amazonas.
Inúmeras empresas de healthtechs estão à frente do teleatendimento em saúde. O termo em inglês junta as palavras health e tech (saúde e tecnologia).
Uma delas é a ClubSaúde, especializada em telemedicina e realizou mais de 30 mil consultas nos últimos 12 meses. Luís Alexandre Chicani, fundador e CEO da empresa, explica um pouco sobre esta nova forma de cuidar da saúde no programa Consumo em Pauta, comandado pela jornalista Angela Crespo.
Benefícios do teleatendimento em saúde
Um dos destaques é, justamente, obter um atendimento primário à saúde a baixo custo. Outro, não precisar se deslocar para fazer uma consulta médica. Tudo é feito por meio de um aplicativo de celular. Seja para marcar a consulta ou, propriamente, para fazer a consulta.
O executivo da ClubSaúde faz questão de destacar que as healthtechs não vendem planos de saúde. Mas, sim, pacotes de atendimento médico. “Estes podem ser somente para consultas onlines ou onlines mais presenciais.”
Os pacotes na ClubSaúde, por exemplo, cobrem o atendimento de até quatro pessoas de uma mesma família. O consumidor paga uma mensalidade e tem direito a fazer consultas onlines ou presenciais a preços reduzidos. Hoje, em torno de R$ 21,90 por mês por família. Para fazer uma consulta online terá de desembolsar cerca de R$ 49. Já as consultas presenciais, a depender da especialidade e da região geográfica, giram entre R$ 60 e R$ 120. Além de acesso a exames laboratoriais e medicamentos com desconto.
Acesso à saúde a baixo custo
“A telemedicina veio como uma solução de acesso à saúde”, na visão do executivo. E deve continuar no pós-pandemia, como o homeoffice. “Isso porque traz comodidade, acesso à saúde e atendimento primário.”
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Antes da pandemia, explica Chicani, a telemedicina já era empregada. “Entretanto, a legislação exigia que, junto com o paciente, houvesse um médico, além do que estaria fazendo o atendimento virtual.” Esta imposição, continua o CEO da ClubSaúde, inviabilizava o acesso de pacientes residentes nas regiões mais remotas.
O consumidor, na visão de Chicani, com o teleatendimento em saúde consegue ir administrando sua saúde, seu bem-estar e seu orçamento. Contudo, terá de buscar o SUS caso haja a necessidade de um tratamento mais específico ou de uma cirurgia. “Mas o paciente já chega no SUS com o diagnóstico feito por um profissional via telemedicina, o que vai facilitar o atendimento.”
Sem carências
Quem contrata um pacote de teleatendimento em saúde precisa ter bem claro que as healthtechs não resolvem todas as patologias. Todavia, não há nenhum tipo de carência para atendimento. Até porque, o paciente irá pagar a consulta do próprio bolso.
“Com certeza, o teleatendimento em saúde é um grande aliado de pessoas com doenças crônicas, que precisam de acompanhamento”, pontua Chicani.
Na Mega Brasil
Para saber mais sobre teleatendimento em saúde, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda (21/7), às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 20 horas.