NO RÁDIO: Como você é ‘espionado’ por geolocalização

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Tiago Santos, da In Loco, garante que nenhum dado pessoal do consumidor é capturado | Foto: Mega Brasil

A geolocalização vem sendo muito utilizada para entender o comportamento do consumidor no mundo físico e oferecer a ele uma publicidade dirigida via celular

Com certeza você já recebeu uma oferta de algum produto ou serviço enquanto está caminhando por um shopping, por ruas comerciais ou até mesmo na academia ou em sua casa. Isso acontece porque você deu permissão ao baixar algum aplicativo para que seu smartphone fosse localizado. Provavelmente, a captura do seu smartphone foi feita via geolocalização, “que é o processo de identificar ou estimar a posição geográfica de um objeto no mundo real”.

Como funciona a geolocalização e como ela pode ser barrada pelo consumidor é o que vai ser explicado por Tiago Santos, head of industry – retail da In Loco, empresa de tecnologia fornecedora de soluções de inteligência de localização para varejo, marcas, agências, proprietários de aplicativos e fintechs. Santos é o entrevistado da jornalista Angela Crespo no programa Consumo em Pauta.

Ao baixar um aplicativo, explica o head da In Loco, normalmente aparecem várias mensagens para o consumidor dar o aceite, inclusive de monitoramento de seus passos por meio da geolocalização. “Normalmente, são os aplicativos gratuitos que pedem estes aceites. Eles fornecem um serviço sem cobrar nada do usuário, mas em compensação oferecem espaço publicitário para gerar receitas.”

Assista ao vídeo aqui

Assim, o dispositivo é capturado por meio de sensores, que eles chamam de inerciais, que, estão embarcados em aplicativos, no ambiente de Wifi ou na bússola do smartphone.

 A In Loco, com o uso de tecnologia própria, coleta os dados de deslocamento dos smartphones e usa essa informação para agrupar consumidores em diferentes perfis de comportamento – conhecidos como clusters, e ofertar a “publicidade geolocalizada”. “Este é o termo utilizado pelo mercado para sinalizar que a propaganda foi segmentada a partir de dados de geolocalização. Ou seja, usando os locais frequentados pelo público como base para analisar seus interesses no mundo offline. Esse novo jeito de se fazer publicidade é uma mão na roda para o varejista que conta com lojas físicas, já que conecta anúncios digitais com os hábitos do consumidor no mundo real”, acrescenta Santos. Ele completa afirmando que, “quando falamos de publicidade, a geolocalização é uma ferramenta para selecionar o melhor momento para impactar o consumidor com um anúncio para celular”.

Santos garante que não são coletados nenhum dado do consumidor que comprometa a sua privacidade, como nome, e-mail, CPF ou RG. Tampouco o IMEI ou o número do telefone. “Só temos acesso ao ID do telefone. Mesmo assim, ele é criptografado”, afirma o head. A In Loco só tem acesso ao Advertising (ID), que é disponibilizado pelas lojas de apps Google Play e Apple Store e serve para a entrega/segmentação de campanhas. Mesmo assim, este dado é criptografado e dessa forma é impossível chegar ao IMEI ou qualquer outro dado de identificação pessoal.

Quem não quer receber a publicidade por geolocalização tem alguma formas de fazer barrar a chegada de mensagens no celular. Uma delas é entrar no próprio site da In Loco e retirar a permissão, se souber que é ela que está por detrás da propaganda enviada. Mas pode também entrar na configuração do telefone e bloquear a localização. E não aceitar a geolocalização quando baixar algum aplicativo gratuito, mas aí, provavelmente, se tiver interesse nele, terá de pagar assinatura para usá-lo. Como Santos já disse, o envio de publicidade em aplicativos gratuitos é uma forma de remunerar seus desenvolvedores já que o consumidor não está pagando nada por ele.

Para saber mais sobre geolocalização e como ela é usada na publicidade no celular, acesse a Rádio Mega Brasil Online nesta segunda, às 16 horas. Reapresentações na terça, às 9 horas, e na quarta, às 19 horas.

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Uma resposta

  1. Incrível! Nunca vi uma empresa preocupada com os consumidores como essa! Vou pesquisar mais sobre eles..

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