O novo sistema de pagamento instantâneo só começara a funcionar em novembro. Ele possibilitará em tempo real transferência bancárias e pagamentos
Em novembro começará a funcionar o PIX, um sistema de pagamento instantâneo, que possibilitará em tempo real (até 10 segundos) transferência bancárias e pagamentos, inclusive de contas. O anúncio foi feito hoje pelo Banco Central.
Com o PIX será possível fazer transferências de valores entre pessoas, pagar contas e boletos, recolher impostos e taxas de serviços (como emissão de passaportes). O sistema funcionará 24 horas por dia, durante os sete dias da semana.
Todas as transações poderão ser feitas pelo celular, utilizando um QR Code ou o uso de informações simples do destinatário, como CPF, CNPJ, número de celular ou e-mail. Esses dados são chamados de “chaves”.
Via o PIX será possível, inclusive, fazer o pagamento instantâneo de um cachorro-quente por meio de um QR Code gerado pelo vendedor, com o pagamento feito pelo aplicativo da instituição financeira na qual o consumidor tem conta. Ainda segundo o Banco Central, o comerciante criará um QR Code sempre igual para compras no mesmo valor, chamado pela instituição de QR Code estático, ou gerar um QR Code diferente para cada transação, para o caso de ter mais possibilidades de preços e produtos. A opção foi chamada pelo BC de QR Code dinâmico.
Conforme o Banco Central, as instituições financeiras, instituições de pagamentos ou fintechs deverão disponibilizar em seus aplicativos de celular uma opção relativa ao PIX. Ao consumidor bastará escolher a forma que deseja realizar a operação e fazer a leitura do QR Code ou inserir uma das “chaves” que a transação será realizada. 888 A quantia será creditada de forma instantânea na conta do destinatário da transação.
O PIX também estará disponível em outros canais de atendimento, como caixa eletrônico ou internet banking. “A existência de uma marca única é imprescindível para que os usuários (pagadores e recebedores) identifiquem esse novo meio de realizar pagamentos e transferências de uma forma clara. A identidade visual facilitará o entendimento e a adoção do instrumento”, diz o Banco Central.
Eficiência e rapidez
Este novo meio eletrônico de pagamento instantâneo pretende tornar mais eficiente o processo financeiro no Brasil. “O intuito não é extinguir as demais modalidades existentes, mas tirar o foco do dinheiro físico, trazer mais segurança e rapidez às transações e fazer com que todas formas de pagamento disponíveis no mercado coexistam. موقع المراهنات كرة القدم Ademais, os cartões de crédito e boletos são formas bastante consolidadas no país, o que garante a sua continuidade”, afirma Evanil de Paula, CEO da Gerencianet.
Ele acrescenta que o pagamento instantâneo difere de DOCs e TEDs, cujas transferências costumam ser realizadas de segunda à sexta-feira e, geralmente, tem o prazo de 1 dia útil para cair na conta do beneficiário. Além disso, sempre que ocorrem problemas nas transações, é gerado um inconveniente para pessoas que precisam quitar suas faturas com urgência. “Ainda que, tanto DOCs quanto TEDs são realizadas por meio do internet banking, o que torna obrigatório possuir uma conta em uma agência bancária. Já com o pagamento instantâneo, o usuário pode ter uma conta em uma instituição de pagamentos.”
Implantação em fases
A primeira etapa da implantação no Brasil será feita entre pessoas, operação conhecida como person-to-person (P2P). Até 2021, pretende-se ampliar as transferências eletrônicas para empresas e governos e, em até dois anos, a previsão é de que esteja funcionando completamente. No entanto, afirma a Gerencianet, os pagamentos são irrevogáveis, sendo que uma vez que a cobrança é liquidada, não é possível efetuar o estorno.
Apoio
A FEBRABAN e os bancos colaboraram e apoiam o Banco Central para o desenho do sistema de pagamentos instantâneos batizado de PIX.
A Federação é favorável a medidas que reduzam a necessidade de circulação de dinheiro em espécie, que somente de custo de logística totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano em gastos. Também apoia a iniciativa que irá aumentar a inclusão financeira no país, estimular a competitividade e aprimorar a eficiência no mercado de pagamentos.
“A FEBRABAN vê o PIX como uma inovação que trará mais segurança e conveniência ao consumidor em suas transações financeiras”, afirma Leandro Vilain, diretor de Negócios e Operações da entidade. “Essa medida é condizente com os investimentos que o setor bancário vem fazendo em modernização tecnológica, de aproximadamente R$ 19,5 bilhões anuais. العاب مجانية عبر الانترنت ”
Para aderir ao PIX, os bancos brasileiros irão investir recursos adicionais em infraestrutura, tecnologia e segurança para padronizar e organizar um sistema dentro um ambiente de comodidade e confiabilidade para o cliente.
“Os provedores de serviços de pagamento estão trabalhando com o Banco Central para que as transações tenham o menor custo possível para o consumidor”, afirma Vilain. Cada instituição irá definir suas tarifas, de acordo com sua política de negócios.
Fontes: Banco Central, FEBRABAN e Gerencianet
Uma resposta
As instituições financeiras destacam o serviço ao consumidor, mas em momento algum sinalizam a redução de custo das tarifas. É esperar para ver.